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NOTÍCIAS

Brasil bate recorde de transplantes e anuncia modernização do sistema.

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O Brasil registrou um recorde histórico em transplantes em 2024, com mais de 30 mil procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), representando um crescimento de 18% em relação a 2022. O avanço reafirma o país como líder mundial em transplantes realizados por sistema público de saúde.

 

Para ampliar e modernizar o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o Ministério da Saúde anunciou uma série de medidas. Entre os destaques está a implementação da Prova Cruzada Virtual, que permitirá maior agilidade na seleção de receptores e reduzirá o risco de rejeição e o tempo entre a doação e a cirurgia. O novo exame será possível a partir de dados imunológicos previamente armazenados em bancos de soros, otimizando a triagem e a logística.

 

Outra mudança será na redistribuição regional dos órgãos, com priorização entre estados da mesma região geográfica, considerando critérios técnicos e logísticos. A medida atualiza o modelo vigente desde 1997, agora adaptado à malha aérea moderna e ao crescimento dos programas estaduais.

 

O SUS também passará a oferecer, pela primeira vez, transplantes de intestino delgado e multivisceral, indicados para pacientes com falência intestinal irreversível. A expectativa é de ampliação do número de centros habilitados para realizar esse tipo de procedimento de alta complexidade.

 

Visando aumentar o número de doações, será lançado o Programa Nacional de Qualidade em Doação para Transplantes (ProDOT), que vai capacitar equipes para melhorar o acolhimento de familiares. Atualmente, 45% das famílias recusam a doação, um índice ainda alto se comparado a países como a Espanha, onde a taxa gira em torno de 10%.

 

Outros avanços incluem a incorporação do uso de membrana amniótica no tratamento de queimaduras, que acelera a cicatrização e reduz a dor e o risco de infecções, e o reajuste de valores de procedimentos relacionados ao transplante de córneas, com aumentos superiores a 50% para fortalecer os bancos de olhos.

 

Atualmente, mais de 78 mil pessoas aguardam na fila de transplante no Brasil, sendo os órgãos mais demandados o rim, a córnea e o fígado. O SUS realiza gratuitamente não só os procedimentos, mas também fornece os medicamentos imunossupressores essenciais para a vida dos transplantados.

 

Fonte: Ministério da Saúde

SUS realiza cirurgia cardíaca pediátrica com orientação remota entre Manaus e São Paulo.

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O Sistema Único de Saúde (SUS) realizou pela primeira vez na região Norte uma cirurgia cardíaca pediátrica com orientação remota em tempo real. O procedimento foi feito no Hospital Francisca Mendes, em Manaus (AM), em uma criança de 1 ano e 4 meses, com apoio técnico da equipe do Hospital do Coração (Hcor), em São Paulo. A ação faz parte do projeto de desenvolvimento de centros de atendimento a cardiopatias congênitas, promovido pelo Ministério da Saúde por meio do Proadi-SUS.

 

A tecnologia utilizada, chamada Teleorientação do Ato Cirúrgico (TAC), permite que profissionais em centros especializados acompanhem cirurgias à distância, transmitindo dados, imagens e áudios em tempo real. A estrutura montada em Manaus contou com câmeras no centro cirúrgico e até dispositivos na testa dos cirurgiões, possibilitando à equipe do Hcor orientar todos os passos do procedimento a partir de uma sala virtual.

 

A iniciativa busca ampliar o acesso a tratamentos complexos nas regiões Norte e Nordeste, reduzindo o tempo de espera por cirurgias e evitando o deslocamento de crianças e suas famílias para outros estados. Além do apoio técnico remoto, o projeto oferece capacitação profissional e melhorias nos processos hospitalares locais.

 

O Hospital Francisca Mendes já é referência na realização de cirurgias cardíacas pediátricas na região Norte, atendendo inclusive pacientes de estados vizinhos e de outros países. Com a expansão da iniciativa, dois novos centros estão sendo estruturados no Nordeste: o Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza (CE), e o IMIP, em Recife (PE).

 

A cardiopatia congênita é uma malformação do coração que surge nas primeiras semanas de gestação. No Brasil, estima-se que cerca de 29 mil crianças nasçam por ano com essa condição, sendo que a maioria precisa de cirurgia precoce. O SUS oferece atendimento especializado em 20 estados e no Distrito Federal, além do Teste do Coraçãozinho, exame que pode detectar precocemente problemas cardíacos em recém-nascidos.

 

O projeto é desenvolvido dentro do Proadi-SUS, programa criado em 2009 que já beneficiou milhões de pessoas por meio de parcerias entre o Ministério da Saúde e hospitais filantrópicos de excelência. O objetivo é fortalecer o SUS por meio de ações de gestão, capacitação, assistência e inovação tecnológica.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Governo lança programa “Agora Tem Especialistas” para ampliar atendimento e reduzir filas no SUS.

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O Governo Federal lançou o programa Agora Tem Especialistas, uma iniciativa que busca ampliar o acesso da população a consultas, exames e cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta é utilizar toda a estrutura de saúde do país — pública e privada — para reduzir o tempo de espera dos pacientes, especialmente em áreas com maior demanda reprimida.

 

Entre as ações previstas estão o credenciamento de clínicas e hospitais filantrópicos e privados para atendimento especializado nas áreas de oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. Também serão realizados mutirões, ampliação de turnos em unidades de saúde e uso de carretas equipadas para atender regiões desassistidas.

 

O programa permitirá que hospitais realizem atendimentos ao SUS como forma de quitar dívidas com a União. Planos de saúde também poderão compensar débitos oferecendo atendimento direto ao sistema público.

 

Na oncologia, a meta é consolidar a maior rede pública de prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer do mundo. Estão previstas a aquisição de 121 aceleradores lineares até 2026 e a criação do Super Centro Brasil para Diagnóstico de Câncer, que integrará os serviços oncológicos com teleconsultas, telelaudos e telepatologia. A expectativa inicial é de 1.000 laudos diários.

 

Para alcançar regiões mais remotas, o Ministério da Saúde vai disponibilizar 150 carretas especializadas, com estrutura para consultas, exames e pequenas cirurgias. Também serão realizados mutirões em comunidades indígenas e áreas afastadas. O programa prevê a compra de até 6.300 veículos para transporte de pacientes, com prioridade para tratamentos oncológicos.

 

Outro eixo do programa é a ampliação da telessaúde, com editais voltados à oferta de serviços como teleconsulta, telediagnóstico e teleconsultoria. A estimativa é que essas ferramentas possam reduzir em até 30% as filas da rede especializada.

 

O programa também prevê a formação de 3.500 novos especialistas, sendo 500 pelo Mais Médicos Especialistas, com foco nas áreas mais demandadas. Para melhorar a comunicação com os pacientes, o aplicativo Meu SUS Digital passará a enviar notificações sobre agendamentos, exames e tratamentos, inclusive via WhatsApp e SMS.

 

Com essa estrutura, o governo pretende oferecer um atendimento mais rápido, integrado e humanizado, reforçando o compromisso com a saúde pública e o acesso universal previsto pelo SUS.

Fonte: Ministério da Saúde

Brasil avança no combate à transmissão vertical do HIV e pode receber certificação internacional.

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O Brasil deu um passo importante rumo à certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV — quando o vírus é passado de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação. Em 2023, o país registrou taxa de transmissão inferior a 2% e incidência de HIV em crianças menor que 0,5 caso por mil nascidos vivos, atendendo aos critérios da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

 

Esses resultados foram apresentados ao órgão internacional pelo Ministério da Saúde como parte das metas do programa Brasil Saudável, que também prevê a eliminação da sífilis, hepatite B, doença de Chagas e HTLV como problemas de saúde pública até 2030. O avanço é atribuído à ampliação da testagem, ao tratamento universal oferecido pelo SUS e a ações preventivas como a PrEP, que já alcança mais de 180 mil usuários no país.

 

Além do cenário nacional, o Brasil também promove certificações estaduais e municipais, reconhecendo os territórios que atingem os indicadores recomendados. Atualmente, 151 municípios e sete estados já receberam selos relacionados à eliminação da transmissão vertical de uma ou mais infecções.

 

As ações fazem parte de uma estratégia mais ampla de fortalecimento do Sistema Único de Saúde, que também inclui programas como o “Agora Tem Especialistas”, voltado à redução das filas por atendimento especializado em todo o país.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Brasil investe em produção nacional de vacinas com RNA mensageiro e tecnologias em saúde.

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O Ministério da Saúde anunciou novos investimentos para fortalecer a produção nacional de vacinas com RNA mensageiro (mRNA) e o desenvolvimento de tecnologias estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha durante plenária do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), em Brasília.

 

Fiocruz e Instituto Butantan receberão R$ 150 milhões do Novo PAC Saúde para avançar na implantação da tecnologia de mRNA, que permite ao sistema imunológico identificar e combater vírus como o da covid-19, além de outras doenças como leishmaniose, câncer, influenza, Zika e chikungunya. Já a Embrapii contará com R$ 60 milhões para a criação de dois centros de competência: um focado em mRNA e outro em Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA), com base na biodiversidade brasileira. Esses centros terão como missão formar profissionais, gerar conhecimento e ampliar a capacidade nacional de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

 

Além disso, o ministro assinou duas portarias que autorizam 29 novos projetos voltados à produção de medicamentos, vacinas, equipamentos médicos e soluções em saúde digital. Sete desses projetos são Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), com previsão de movimentar cerca de R$ 2 bilhões ao ano para a fabricação de medicamentos essenciais para doenças raras como esclerose múltipla e atrofia muscular espinhal. Os demais 22 projetos, vinculados ao Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (Pdil), receberão cerca de R$ 378 milhões, sendo R$ 99 milhões voltados à saúde digital.

 

Entre os destaques estão o desenvolvimento de um ultrassom portátil para uso em unidades de saúde, uma nova tecnologia de xenotransplante e um teste molecular (NAT) que aumenta a segurança na transfusão de sangue ao detectar vírus mesmo antes da formação de anticorpos.

 

As ações fazem parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, lançada em 2023, que busca reduzir a dependência externa em produtos e tecnologias de saúde. O Geceis reúne ministérios, órgãos públicos, sociedade civil e setor produtivo para fortalecer a capacidade nacional de produção e inovação no setor.

 

Fonte: Ministério da Saúde

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