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ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE SAÚDE

  • Foto do escritor: A4PM
    A4PM
  • 12 de set.
  • 4 min de leitura

Brasil dá passo decisivo rumo à certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV

Brasil dá passo decisivo rumo à certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV

O Brasil avançou de forma significativa no processo de certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV como problema de saúde pública. A Equipe Regional de Validação da OPAS/OMS esteve no país em agosto para verificar, em campo, as estratégias do SUS que sustentam o pedido brasileiro, com visitas a serviços em RS, SP, BA, GO, DF e RO.


Indicadores em destaque:

  • Taxa de transmissão de mãe para bebê abaixo de 2% em 2023;

  • Incidência da infecção em crianças menor que 0,5 caso por mil nascidos vivos;

  • Mortalidade por aids em 3,9 por 100 mil habitantes – menor índice desde 2013;

  • Cobertura acima de 95% em pré-natal, testagem e tratamento de gestantes com HIV em 2023 e 2024;

  • 184 mil pessoas em PrEP em 2025, além da ampliação do uso de testes rápidos “duo” (HIV e sífilis) no pré-natal.


O processo de validação considera quatro eixos:

  1. Programas e serviços de saúde;

  2. Vigilância epidemiológica e qualidade dos dados;

  3. Capacidade diagnóstica e qualidade dos testes;

  4. Direitos humanos, igualdade de gênero e participação comunitária.


A mobilização integra o Pacto Nacional para a Eliminação da Transmissão Vertical (2022) e o Programa Brasil Saudável, que estabelece metas até 2030. O país também lidera o movimento de certificações subnacionais: já são 228 certificações municipais e 10 estaduais – sendo 139 relacionadas ao HIV. Para 2025, está prevista a expansão para cerca de 70 novos municípios e 10 estados.


Segundo o ministro da saúde, os resultados são fruto de planejamento, ciência e participação social, consolidando o Brasil como referência regional no enfrentamento ao HIV e na promoção da saúde materno-infantil.


Fonte: Ministério da Saúde


Estratégia brasileira é destaque em força-tarefa global contra meningites

Estratégia brasileira é destaque em força-tarefa global contra meningites

O Brasil foi o primeiro país das Américas a apresentar um plano nacional para eliminar as meningites até 2030, durante a 10ª Reunião da Força-Tarefa Técnica da OMS, no Chile.


A comitiva nacional destacou três pilares da estratégia: vigilância robusta para monitoramento e resposta a surtos, fortalecimento do diagnóstico rápido e tratamento adequado em todos os níveis do sistema de saúde, e integração do cuidado pós-meningite com programas de reabilitação e acompanhamento contínuo.


Também foram compartilhadas as Diretrizes para Enfrentamento das Meningites até 2030, reafirmando o alinhamento do país às recomendações da OMS.


Fonte: Ministério da Saúde


Cientistas brasileiros usam proteína da placenta para devolver movimentos após lesão medular

Cientistas brasileiros usam proteína da placenta para devolver movimentos após lesão medular

Pesquisadores da UFRJ desenvolveram, ao longo de 25 anos de estudo, um tratamento experimental com a polilaminina, proteína obtida da placenta, que apresentou resultados inéditos em cães e humanos com lesão completa da medula espinhal. O método consiste em reintroduzir a proteína no corpo, estimulando a regeneração dos neurônios e restabelecendo a comunicação interrompida após a lesão.


Em testes acadêmicos, oito pacientes receberam injeções de polilaminina diretamente no ponto lesionado. Seis deles apresentaram diferentes níveis de recuperação motora, como voltar a mexer braços, pernas e até caminhar. Casos de sucesso, como o do bancário Bruno Drummond, que recuperou a mobilidade após um acidente em 2018, reforçam o potencial do estudo.


A pesquisa já foi publicada em revista científica internacional e patenteada, mas novos testes clínicos dependem de autorização da Anvisa, que aguarda comprovações adicionais de segurança antes de liberar a próxima fase. Especialistas veem a descoberta como um marco para a ciência brasileira, mas reforçam a necessidade de cautela até a validação completa.


Fonte: g1.globo.com


Ministério da Saúde avança no processo de eliminação do tracoma no Brasil

Ministério da Saúde avança no processo de eliminação do tracoma no Brasil

O Brasil está em fase de validação da eliminação do tracoma como problema de saúde pública, em articulação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). A iniciativa integra o Programa Brasil Saudável, lançado em 2024, que reúne 13 ministérios e busca enfrentar doenças relacionadas à pobreza e desigualdade, como doença de Chagas, esquistossomose, elefantíase, malária e geo-helmintíase.


Durante reunião realizada na sede da OPAS, em Brasília, especialistas nacionais e internacionais discutiram o histórico da doença no Brasil, ações interministeriais, estratégias de vigilância pós-eliminação e atenção especial às populações indígenas e áreas de fronteira. O encontro também apresentou os resultados do Inquérito Nacional de Prevalência de Tracoma e os avanços na construção do Dossiê Nacional de Eliminação, que será submetido à OMS.


Reconhecido como a principal causa de cegueira infecciosa no mundo, o tracoma é uma conjuntivite causada pela bactéria Chlamydia trachomatis e ainda afeta milhões de pessoas em 43 países, especialmente em comunidades de baixa renda. A eliminação da doença no Brasil reforça o compromisso do governo com a equidade em saúde e com o combate às doenças negligenciadas.


Fonte: Ministério da Saúde


Brasil terá produção nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório e novo medicamento para esclerose múltipla

Brasil terá produção nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório e novo medicamento para esclerose múltipla

O Ministério da Saúde firmou parceria com o Instituto Butantan e a Pfizer para a produção nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por até 80% das bronquiolites e 60% das pneumonias em crianças menores de dois anos. As primeiras 1,8 milhão de doses chegam ao SUS ainda em 2025, com início da aplicação em gestantes na segunda quinzena de novembro. A imunização materna permitirá a transferência de anticorpos para os bebês, protegendo cerca de 2 milhões de recém-nascidos e prevenindo aproximadamente 28 mil internações por ano.


O acordo também prevê a transferência de tecnologia para produção nacional do natalizumabe, medicamento usado no tratamento da esclerose múltipla remitente-recorrente, que afeta 85% dos pacientes. Hoje, o SUS já oferta o fármaco, mas com fornecimento limitado a um único laboratório. A produção nacional ampliará o acesso, reduzirá a dependência externa e fortalecerá a soberania do sistema público.


Essas iniciativas integram a estratégia do governo de fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde, reduzindo a vulnerabilidade do Brasil na produção de insumos estratégicos e estimulando inovação, emprego e geração de renda. A meta é que, em até dez anos, 70% das necessidades do SUS sejam atendidas por produção nacional.


Fonte: Ministério da Saúde

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