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- A4PM

- 26 de set.
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Ministério da Saúde fortalece vigilância e diagnóstico de gastroenterites virais

O Ministério da Saúde está fortalecendo a vigilância e o diagnóstico das gastroenterites virais no Brasil, com foco no Rotavírus e no Norovírus. Para isso, reuniu especialistas em Brasília e definiu estratégias que envolvem a padronização de metodologias, a garantia da qualidade diagnóstica e a integração das informações laboratoriais, além de ampliar a capacidade de resposta diante de surtos.
As ações incluem a capacitação dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e a qualificação dos processos de análise, em parceria com os laboratórios de referência. A medida busca tornar mais efetivo o monitoramento dessas doenças, que estão entre as principais causas de diarreia grave em crianças menores de cinco anos, embora possam atingir pessoas de todas as idades.
O Rotavírus, que já conta com vacina disponível no SUS, e o Norovírus estão entre os maiores responsáveis por internações e complicações decorrentes de diarreias agudas. A iniciativa reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e da atuação integrada da rede laboratorial para reduzir os impactos dessas doenças na saúde pública.
Fonte: Ministério da Saúde
Vice-ministra defende saúde como eixo central da agenda climática na ONU

Durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, a vice-ministra da Saúde do Brasil, Mariângela Simão, destacou o Plano de Ação de Saúde de Belém como proposta estratégica para integrar saúde e clima nas discussões globais. O plano será levado como principal contribuição do Brasil para a COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro.
No evento Tackling Future Threats in an Era of Multipolarity, Mariângela ressaltou que o debate internacional deve priorizar um plano sólido e viável, antes de questões financeiras, para facilitar a adesão dos países. O encontro reuniu líderes políticos, organismos multilaterais e representantes da sociedade civil em busca de soluções conjuntas para crises emergentes, como mudanças climáticas e pandemias.
Elaborado em parceria com a OMS, a Coalizão de Baku e fundações internacionais, o Plano de
Belém define ações para preparar o setor de saúde frente a emergências climáticas, com foco em análise e monitoramento de dados. A proposta será apresentada nas próximas conferências climáticas (COP30, COP31 e COP32), onde cresce a mobilização para incluir a saúde de forma central na agenda.
Mariângela reforçou que a iniciativa busca inspirar compromissos globais: “Queremos que a experiência de Belém consolide a saúde como elemento central da agenda climática”.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério credencia mais de 2 mil equipes e serviços para reforçar a atenção primária no SUS

O Ministério da Saúde anunciou o credenciamento de 1.798 novas equipes e serviços na atenção primária, principal porta de entrada do SUS, além da habilitação de 391 municípios para receber Unidades Odontológicas Móveis (UOM). O investimento soma R$ 94 milhões em 2025 e deve alcançar R$ 387 milhões em 2026, ampliando a oferta de atendimento em todo o país.
As novas equipes contemplam Saúde da Família, Atenção Primária, Saúde Bucal, equipes Multiprofissionais, Consultórios na Rua e equipes voltadas ao sistema prisional e ribeirinho. Entre as entregas, destacam-se ainda uma Unidade Básica de Saúde Fluvial equipada com consultório odontológico e incentivo financeiro para o cuidado integral de adolescentes em conflito com a lei, beneficiando mais de 700 jovens em oito municípios.
Segundo o Ministério, as medidas têm potencial de alcançar cerca de 2,8 milhões de pessoas em 800 municípios, fortalecendo a prevenção de doenças, o tratamento precoce e a redução das filas de atendimento. “A implantação de novas equipes na atenção primária é fundamental para ampliar o acesso e garantir acompanhamento contínuo da população, sobretudo em áreas vulneráveis”, destacou José Eudes Barroso Vieira, diretor da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
Os recursos serão transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde aos fundos municipais, e os gestores têm até 30 de novembro para cadastrar as equipes e serviços no CNES. O acompanhamento pode ser feito pelo Painel de Credenciamentos da APS, que disponibiliza informações sobre cadastros, homologações e prazos.
Fonte: Ministério da Saúde
Brasil reforça compromisso com eliminação das hepatites até 2030 em encontro da ONU

Durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, a vice-ministra da Saúde do Brasil, Mariângela Simão, reafirmou o compromisso do país com a meta global de eliminação das hepatites até 2030. Representando o ministro Alexandre Padilha, ela destacou que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem alcançado avanços significativos, como a redução de 60% da mortalidade por hepatite C e de 50% por hepatite B desde 2015, além da cobertura vacinal contra hepatite B acima de 90% em recém-nascidos.
Mariângela ressaltou a importância de políticas baseadas em evidências científicas e apontou o Brasil como referência na produção de medicamentos: 90% dos fármacos contra hepatite B e 70% dos tratamentos para hepatite C já são produzidos no país. Apesar dos progressos, ela reconheceu os desafios, como o alcance a populações vulneráveis e a necessidade de ampliar o diagnóstico.
Ao lado de países como Egito, Malásia, Uganda, Índia e Japão, o Brasil integra o Grupo de Amigos para Eliminar Hepatites, que busca fortalecer a cooperação internacional e acelerar a implementação da estratégia global da OMS para reduzir o impacto da doença no mundo.
Fonte: Ministério da Saúde
Novo Cartão Nacional de Saúde adota CPF como identificador único no SUS

O Ministério da Saúde iniciou a emissão do novo Cartão Nacional de Saúde, que agora utiliza o CPF como identificador único dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A mudança tem como objetivo simplificar o atendimento, reduzir erros e duplicidades, fortalecer a transformação digital e melhorar a qualidade das informações disponíveis para a gestão pública.
Com o novo modelo, todos os registros de saúde passam a estar vinculados ao CPF, permitindo histórico unificado e continuidade do cuidado em qualquer unidade do país. O antigo número do Cartão SUS será mantido como identificador secundário. Para populações que não possuem CPF, como indígenas, ribeirinhas e pessoas em situação de rua, será possível manter cadastros específicos, garantindo o atendimento a todos.
Além de mais praticidade para profissionais de saúde e segurança para o cidadão, a medida prevê a higienização da base de dados, com meta de alcançar 229 milhões de registros ativos vinculados ao CPF até 2026. Também serão promovidos ajustes em 41 sistemas nacionais e capacitações para gestores e equipes, alinhando o SUS à Estratégia Nacional do Governo Digital.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde recebe primeiras unidades do implante contraceptivo Implanon

O Ministério da Saúde recebeu as primeiras 100 mil unidades do Implanon, implante subdérmico contraceptivo de longa duração, além de 100 kits de treinamento para capacitar profissionais responsáveis pela inserção do dispositivo. O método, já disponível no SUS, tem eficácia de até três anos e é considerado uma revolução no planejamento reprodutivo, especialmente por sua alta efetividade e pela possibilidade de reduzir a mortalidade materna.
Até 2026, a pasta prevê distribuir 1,8 milhão de implantes, sendo 500 mil ainda em 2025, em um investimento de R$ 224 milhões. A distribuição começará em outubro, priorizando regiões com maiores índices de vulnerabilidade e gravidez na adolescência. Paralelamente, serão promovidas oficinas de qualificação em todos os estados e no DF para preparar equipes da Atenção Primária à Saúde.
O Implanon se junta ao conjunto de métodos contraceptivos já oferecidos pelo SUS, como preservativos, DIU de cobre, anticoncepcionais orais e injetáveis, laqueadura e vasectomia. Classificado como LARC (contraceptivo reversível de longa duração), o dispositivo garante autonomia às mulheres e retorno imediato da fertilidade após a remoção.
Fonte: Ministério da Saúde
Mercosul discute fortalecimento da saúde mental em encontro internacional em Brasília

Brasília sediou o Comitê Ad Hoc de Saúde Mental do Mercosul, reunindo representantes de Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O evento teve como objetivo alinhar estratégias regionais de cuidado, prevenção e organização das políticas públicas em saúde mental.
Durante a abertura, os países apresentaram seus sistemas nacionais e compartilharam experiências em temas como prevenção ao suicídio, atenção a pessoas com problemas relacionados ao álcool e aos jogos de aposta.
A programação incluiu visitas técnicas a serviços do SUS, como o CAPSi de Taguatinga e o CAPS AD de Ceilândia, permitindo às delegações conhecer de perto o modelo brasileiro de cuidado em liberdade e articulado com a comunidade. A iniciativa buscou oferecer uma vivência prática da Rede de Atenção Psicossocial, proposta que deve se repetir em futuras agendas.
O encontro encerrou-se com a apresentação de pontos de cooperação pela OPAS e a assinatura de atas entre os países. O próximo comitê ocorrerá no Paraguai, em abril de 2026, quando o país assumirá a presidência pro tempore do Mercosul.
A iniciativa reforça o compromisso regional com a integração de políticas públicas e o fortalecimento da saúde mental como prioridade na agenda do bloco.
Fonte: Ministério da Saúde




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