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- A4PM

- 3 de out.
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Governo Federal libera R$ 1,6 bilhão para fortalecer o SUS em municípios atingidos pelo desastre de Mariana

O Governo Federal iniciou a transferência de recursos do Novo Acordo do Rio Doce para reforçar a assistência em saúde em 48 municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo, impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). O Ministério da Saúde destinará R$ 1,6 bilhão, sendo mais de 51% diretamente às prefeituras, para a construção de 104 novos serviços do SUS até 2026.
Entre as ações previstas estão 51 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 34 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), 8 policlínicas e 11 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Além disso, o Ministério investirá R$ 745 milhões na construção de hospitais, unidades odontológicas móveis, ambulâncias e equipamentos de saúde, incluindo quatro centros de referência para monitoramento de substâncias tóxicas e da qualidade da água.
Um dos destaques é o Centro de Referência das Águas, em Governador Valadares (MG), com investimento de R$ 20 milhões para monitorar permanentemente a qualidade da água e apoiar ações de vigilância ambiental. Também estão previstos um Hospital-Dia em Santana do Paraíso e três Centros de Referência em Exposição a Substâncias Químicas, que ampliarão o cuidado especializado nos territórios afetados.
O plano inclui ainda R$ 80 milhões para pesquisas da Fiocruz, em cooperação com o Ministério da Saúde, voltadas a análises epidemiológicas e toxicológicas ao longo dos próximos 15 anos.
O pacote de medidas foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a posse do Conselho Federal de Participação Social da Bacia do Rio Doce, instância paritária que terá caráter deliberativo e será responsável por fiscalizar o acordo e gerir o Fundo Popular de R$ 5 bilhões para projetos sociais, ambientais, culturais e econômicos nas comunidades atingidas.
Com o novo acordo, homologado pelo STF e pelo Governo Federal, o valor destinado à saúde na região subiu de R$ 100 milhões (2016) para R$ 12 bilhões, garantindo um sistema de reparação mais amplo, duradouro e estruturante.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde anuncia R$ 2,5 bilhões para novas unidades do SUS e chegada de 322 médicos especialistas

O Ministério da Saúde anunciou a construção de 899 novas unidades públicas de atendimento, com investimento de R$ 2,5 bilhões do Novo PAC Seleções 2025. A medida, que alcança os 26 estados, inclui 768 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 100 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e 31 Policlínicas, reforçando a rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil.
Além da expansão da infraestrutura, 322 médicos especialistas começaram a atuar em 156 municípios das cinco regiões do país, com destaque para o Nordeste, que recebeu 188 profissionais. Do total, 72% atuarão em áreas de alta vulnerabilidade, incluindo a Amazônia Legal. As especialidades com maior presença são ginecologia, anestesiologia, cirurgia geral, otorrinolaringologia e oncologia.
As ações integram o programa Agora Tem Especialistas, criado para ampliar a oferta de atendimentos de média e alta complexidade no SUS e reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias. Segundo o ministro Alexandre Padilha, trata-se da primeira iniciativa nacional de provimento de médicos especialistas voltada ao interior do país, priorizando regiões com déficit de profissionais.
O programa também prevê incentivos inéditos de R$ 112 milhões até 2026 para residentes, preceptores e tutores em 20 especialidades médicas e áreas como enfermagem obstétrica e física médica. Com isso, o ministério busca enfrentar carências em áreas estratégicas, como radioterapia e patologia, além de ampliar a formação de novos profissionais.
Outra frente é a abertura de 4 mil bolsas de residência, sendo 3 mil médicas e 1 mil multiprofissionais, o maior número da última década. Para 2025, o governo investirá R$ 1,8 bilhão em programas de residência, aumento de 32% em relação a 2023.
O Ministério também retomou a certificação dos hospitais de ensino, medida que qualifica unidades como ambientes formadores para médicos e profissionais de saúde, visando garantir excelência na formação e no atendimento à população. Atualmente, o Brasil conta com 202 hospitais certificados, cinco deles entre os melhores do mundo segundo ranking da Newsweek.
Fonte: Ministério da Saúde
Brasil completa 10 anos sem casos de raiva humana transmitida por cães

O Brasil alcançou um marco histórico na saúde pública: dez anos sem registros de raiva humana transmitida por cães, resultado de uma estratégia integrada do Sistema Único de Saúde (SUS) que combina campanhas de vacinação de cães e gatos, distribuição gratuita de vacinas e soros antirrábicos, resposta rápida a focos da doença e fortalecimento da vigilância epidemiológica. Entre 2023 e 2025, o Ministério da Saúde destinou cerca de R$ 231 milhões por ano para ações de imunização.
O último caso da doença no país foi registrado em 2015, no Mato Grosso do Sul, na região de fronteira com a Bolívia. A conquista reforça a importância da vacinação de animais domésticos e da adesão da população às medidas de prevenção, além de consolidar o Brasil como referência mundial em saúde única, enquanto o mundo ainda contabiliza cerca de 60 mil mortes anuais por raiva canina.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, destacou que o país entregará em 2026 um dossiê à Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a eliminação da doença, o que pode tornar o Brasil o segundo país das Américas a receber o reconhecimento, depois do México.
Os avanços também refletem o impacto positivo do Programa Regional de Eliminação da Raiva, criado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em 1983, que reduziu em 98% os casos na América Latina. Ainda assim, especialistas alertam para a necessidade de manter a vigilância sobre outros reservatórios, como morcegos e primatas.
A conquista está alinhada à abordagem “Uma Só Saúde”, que reconhece a interdependência entre saúde humana, animal e ambiental, promovendo soluções conjuntas para desafios globais, como pandemias, resistência microbiana e mudanças climáticas.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde determina notificação imediata de casos de intoxicação por metanol

O Ministério da Saúde determinou que profissionais de saúde de todo o país notifiquem imediatamente ao CIEVS qualquer suspeita de intoxicação por metanol. A medida foi anunciada após a confirmação de seis casos e três óbitos em São Paulo, além de outros dez casos em investigação. Segundo o ministro Alexandre Padilha, a situação é considerada atípica e diferente do padrão histórico, levantando suspeitas sobre a venda de bebidas alcoólicas adulteradas.
O Ministério deve publicar uma nota técnica com orientações sobre sinais clínicos, protocolos de notificação e uso de antídotos. Atualmente, o Brasil conta com 32 Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), nove deles em São Paulo, que dão suporte ao diagnóstico e tratamento dos casos.
A Polícia Federal conduz a investigação sobre a possível atuação de organizações criminosas na adulteração de bebidas. O governo reforçou a recomendação para que profissionais de saúde estejam em alerta e que a população evite o consumo de bebidas sem rótulo, lacre ou selo fiscal. Os sintomas de intoxicação incluem dor abdominal, alterações visuais, náusea e confusão mental, que podem surgir até 24 horas após a ingestão.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde reforça ações de melhoria da saúde mental

O Ministério da Saúde promoveu, em Brasília, um encontro para apresentar ações voltadas ao fortalecimento da saúde mental, reunindo profissionais do SUS, organizações parceiras, pesquisadores e sociedade civil. A iniciativa, vinculada à campanha Setembro Amarelo, destacou estratégias de prevenção, vigilância e comunicação responsável, além do compromisso em ampliar a rede de cuidado.
Dados da OMS mostram que o suicídio causa cerca de 700 mil mortes anuais no mundo. No Brasil, foram mais de 17 mil em 2023, sendo a terceira principal causa de morte entre jovens e adultos de 15 a 39 anos. Durante o evento, autoridades reforçaram a importância de dados confiáveis para embasar políticas públicas, da qualificação de profissionais de saúde para identificar sinais de risco e do fortalecimento da rede de atenção psicossocial.
O Ministério lançou ainda a tradução do manual da OMS sobre prevenção do suicídio voltado à mídia, além de materiais de apoio com orientações para acolher pessoas em sofrimento. A comunicação responsável foi apontada como peça-chave para evitar estigmas e ampliar a prevenção.
Um comitê gestor interministerial também apresentou uma agenda estratégica até 2030, com foco em vigilância, promoção da saúde mental e atenção a grupos mais vulneráveis.
Fonte: Ministério da Saúde
Saúde digital fortalece a rede pública e amplia o acesso de milhões de brasileiros

A transformação digital do SUS ganhou força em 2023 com a criação da Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI). Desde então, programas como a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e o aplicativo Meu SUS Digital têm ampliado o acesso da população a informações clínicas, exames, medicamentos e histórico de vacinação. Pacientes e profissionais relatam avanços significativos, como o acompanhamento remoto de transplantes e o acesso imediato a dados médicos em qualquer lugar do país.
Outro destaque é a expansão da telessaúde, que já realizou mais de 5,3 milhões de atendimentos por meio de 26 núcleos espalhados pelo Brasil. A ferramenta tem reduzido distâncias e garantido diagnósticos antes inacessíveis em comunidades remotas, com relatos de famílias que, após anos de espera, conseguiram consultas especializadas e laudos fundamentais para o cuidado de crianças.
Com essas iniciativas, o SUS fortalece a rede pública, promove inclusão e reafirma seu compromisso de levar cuidado integral e acessível a milhões de brasileiros, unindo tecnologia, informação e qualidade de vida.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde instala sala de situação para monitorar casos de intoxicação por metanol

O Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar e coordenar as ações diante do aumento dos casos de intoxicação por metanol no país. Até o momento, foram notificados 43 casos — 39 em São Paulo (10 confirmados e 29 em investigação) e 4 em Pernambuco —, com um óbito confirmado. O número é considerado atípico, já que, em média, o Brasil registra cerca de 20 casos ao longo de todo o ano. A suspeita é de adulteração de bebidas alcoólicas, o que levou à entrada da Polícia Federal nas investigações.
A Sala de Situação é de caráter extraordinário e reúne representantes do Ministério da Saúde, Anvisa, Polícia Federal, secretarias estaduais e municipais de saúde, além de conselhos e órgãos de controle. O espaço permitirá análise contínua das informações, coordenação de medidas emergenciais e reforço da vigilância epidemiológica.
O Ministério também publicou nota técnica orientando os estados e municípios a notificarem imediatamente qualquer caso suspeito. A notificação precoce é essencial para garantir tratamento adequado, mapear os locais de consumo e acionar as autoridades de segurança. O protocolo define sinais clínicos, condutas e fluxos de notificação.
A intoxicação por metanol pode levar à morte e seus sintomas incluem dor abdominal, náusea, visão alterada e confusão mental, que surgem entre 12h e 24h após o consumo. O tratamento envolve o uso controlado de etanol em grau médico, disponível nos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), que hoje somam 32 unidades no país.
Com essa mobilização, o Ministério da Saúde reforça o alerta à população para evitar bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal, e aos profissionais de saúde para manter vigilância ativa e comunicação imediata dos casos suspeitos.
Fonte: Ministério da Saúde
Metanol: O que fazer em casos de suspeita de intoxicação

A recomendação do Ministério da Saúde é a procura por atendimento médico imediato, e evitar a automedicação
Com a ocorrência de casos de intoxicação por metanol, o Ministério da Saúde reforça a vigilância e quais as ações devem ser tomadas caso haja suspeita de consumo de bebida alcoólica adulterada. O metanol é um álcool usado em solventes e outros produtos químicos, sendo extremamente perigoso quando ingerido. Ele pode atacar o fígado, cérebro e o nervo óptico, levando a cegueira, coma e em casos extremos a morte.
Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) recebeu 43 notificações de intoxicação por metanol no país: 39 casos em São Paulo (10 confirmados e 29 em investigação) e 4 em investigação em Pernambuco. Foi registrado um óbito em São Paulo, enquanto outros sete seguem em investigação (cinco em SP e dois em PE). Além disso, foram descartados 4 casos suspeitos.
Prevenção ao consumo
Como medida de prevenção para quem frequenta festas, bares e eventos, o ministro da Saúde orientou a população sobre cuidados essenciais. “Como ministro da Saúde e médico, posso dizer que temos três regras em relação às bebidas alcoólicas: se beber, não dirija; se beber, mantenha-se hidratado e bem alimentado, pois isso reduz os impactos de uma bebida adulterada; e, se for beber, certifique-se da segurança da origem, verificando se o lacre está intacto”, alertou.
Orientações para a população
Os principais sintomas devido à intoxicação por metanol podem aparecer entre 12h e 24h após a ingestão da substância. Neste momento em que há uma alta nas notificações, é importante redobrar a atenção porque os sinais se associam aos de uma ressaca comum.
São eles:
Dor abdominal;
Visão adulterada;
Confusão mental;
Náusea.
Diante desses sinais, o paciente deve procurar o atendimento médico no serviço de emergência mais próximo a sua casa para investigação, diagnóstico e tratamento adequado.
A orientação é que, ao chegar à unidade de saúde, a pessoa com sintomas informe que consumiu bebida alcoólica e em qual contexto. O ideal é que o paciente relate, por exemplo, se esteve em uma festa antes de procurar atendimento no SUS, que tipo de bebida ingeriu, se haviam rótulos nas embalagens e qual foi o horário da ingestão.
Orientações para os profissionais
Ao reconhecer que o paciente foi intoxicado por metanol, o profissional de saúde deve ligar para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica públicos (CIATox) de sua região para que o serviço de saúde faça a notificação e a investigação do caso.
Atualmente, existem 32 CIATox, em 19 estados brasileiros, com equipes multidisciplinares de médicos, enfermeiros e farmacêuticos, dentre outros. Os Centros funcionam em hospitais universitários, secretarias estaduais e municipais de saúde, fundações estaduais.
Tratamento
Para os casos confirmados de intoxicação por metanol, o antídoto recomendável é o etanol farmacêutico. O produto é feito por laboratórios e farmácias de manipulação, em grau de pureza adequado para uso médico. A administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada. Quando há necessidade clínica, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto.
Fonte: Ministério da Saúde
Brasil e França reforçam cooperação científica em saúde em encontro internacional em Fortaleza

O Brasil e a França renovaram seu compromisso histórico de cooperação científica com a abertura do 31º Seminário Técnico-Científico e da 9ª Jornada Científica da ANRS MIE, realizados em Fortaleza (CE). O evento reúne, até 3 de outubro, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde, sociedade civil e organismos internacionais para debater HIV/aids, hepatites virais, tuberculose, coinfecções, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e outros desafios globais.
O Ministério da Saúde do Brasil, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), teve papel central na programação. Para a secretária Mariângela Simão, o encontro reafirma o compromisso com a ciência e a cooperação internacional como pilares para enfrentar os desafios da saúde global. Já o diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs, Draurio Barreira, destacou que a parceria com a França fortalece pesquisas estratégicas e amplia o acesso a tratamentos inovadores.
Além das infecções transmissíveis, o seminário debate os impactos das mudanças climáticas e da mobilidade populacional na dinâmica das doenças, além de estratégias para garantir acesso equitativo à prevenção e ao tratamento. Também entram em pauta a inovação tecnológica em diagnósticos e terapias, a atenção à população migrante, a eliminação de doenças, o papel da sociedade civil e a cooperação técnica em áreas como a Amazônia e a fronteira com a Guiana Francesa.
O evento ainda abre espaço para discutir financiamento em pesquisa, oportunidades para jovens investigadores e o fortalecimento de sistemas de saúde mais resilientes e inclusivos. Para Simão, a ciência deve ser vista como instrumento de solidariedade e transformação social. “Cooperar é a única forma de avançarmos em direção a sistemas de saúde capazes de proteger vidas diante de crises presentes e futuras”, afirmou.
Fonte: Ministério da Saúde
Terapia gênica inédita chega ao SUS para tratamento da AME

O Ministério da Saúde publicou a Portaria SAES/MS nº 3.080/2025, que define os critérios para habilitação de hospitais em todo o país para realizar a infusão da terapia gênica Zolgensma®, destinada a crianças com Atrofia Muscular Espinhal (AME) 5q tipos 1 e 2. A medida representa um marco para o Sistema Único de Saúde (SUS), que passa a oferecer um dos tratamentos mais avançados do mundo para essa doença rara.
A AME é uma condição genética progressiva que afeta os neurônios motores, comprometendo funções como falar, andar e respirar. Sem tratamento adequado, pode levar à perda precoce de funções motoras e até à morte nos primeiros anos de vida. O Zolgensma® é considerado o medicamento mais moderno disponível, atuando na causa genética da doença e oferecendo melhores perspectivas de qualidade de vida e sobrevida.
O acesso será garantido a crianças diagnosticadas precocemente e que atendam aos critérios do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). Para isso, hospitais precisam se habilitar junto ao Ministério da Saúde, permitindo que o tratamento esteja disponível em todas as regiões do país.
Além da infusão, será necessário acompanhamento clínico contínuo para monitorar os efeitos do medicamento. Segundo o Ministério, a mobilização dos gestores estaduais e municipais é fundamental para ampliar a rede de serviços habilitados e garantir atendimento próximo às famílias.
A incorporação da terapia gênica reforça o compromisso do SUS com a atenção integral às doenças raras, investindo em diagnóstico precoce, equidade no acesso e uso de tecnologias de alta complexidade para melhorar a vida dos pacientes.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde adota medidas estratégicas contra intoxicação por metanol

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira (2) um conjunto de ações para enfrentar os casos de intoxicação por metanol, relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Entre as medidas estão a criação da Sala de Situação, responsável por monitorar e coordenar a resposta nacional, o estabelecimento de um estoque de 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico em hospitais universitários e a aquisição emergencial de 150 mil novas ampolas do produto.
Também foi solicitado à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o envio imediato de 100 tratamentos do medicamento fomepizol, além da negociação para a compra de outras 1.000 unidades. Paralelamente, a Anvisa abriu chamada pública para identificar fornecedores internacionais do antídoto, não disponível no Brasil.
Segundo o Ministério, as medidas são preventivas, já que os últimos anos registraram em média 20 casos anuais, mas houve aumento recente, com 59 notificações até o momento – 53 em São Paulo, cinco em Pernambuco e uma no Distrito Federal, incluindo um óbito confirmado. A população foi orientada a evitar bebidas de origem desconhecida, sobretudo destilados incolores sem procedência verificada.
A Sala de Situação reúne representantes do governo federal, estados e municípios, além da Anvisa, Fiocruz e conselhos de saúde, e funcionará de forma extraordinária enquanto durar o risco sanitário. Para ampliar a capacidade diagnóstica, três laboratórios públicos foram mobilizados e 604 farmácias de manipulação foram identificadas como aptas a produzir etanol farmacêutico.
O tratamento de referência continua sendo o uso controlado de etanol, com orientação dos 32 Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) espalhados pelo país. Profissionais de saúde devem notificar imediatamente os casos suspeitos, mesmo sem confirmação laboratorial, para agilizar as respostas.
Fonte: Ministério da Saúde




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