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  • Foto do escritor: A4PM
    A4PM
  • 28 de nov.
  • 10 min de leitura

Saúde anuncia R$ 15 bilhões para fortalecer a produção nacional de tecnologias, vacinas e medicamentos para o SUS

Saúde anuncia R$ 15 bilhões para fortalecer a produção nacional de tecnologias, vacinas e medicamentos para o SUS

O Ministério da Saúde anunciou um pacote de investimentos de R$ 15 bilhões para ampliar a capacidade produtiva da indústria nacional de saúde, impulsionar a inovação e reduzir a dependência do país em relação a insumos e tecnologias estrangeiras. O principal eixo da iniciativa é a assinatura de 31 novas Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), que permitirão a transferência de tecnologia e a produção nacional de 28 medicamentos, vacinas e biofármacos estratégicos para o SUS. Somente essas parcerias representam mais de R$ 5,5 bilhões anuais destinados à aquisição de produtos inovadores, incluindo 10 medicamentos oncológicos e tratamentos para doenças raras, diabetes, artrite reumatoide e infecções graves, além de vacinas para Covid-19, VSR, varicela e raiva humana.


O anúncio ocorreu durante a Reunião Plenária do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, marcando a retomada das PDPs após sete anos sem novas seleções. O governo recebeu um número recorde de 147 propostas no chamamento público de 2024, refletindo o interesse do setor produtivo e das instituições de pesquisa em fortalecer a autonomia tecnológica do país. O ministro Alexandre Padilha destacou que o investimento transforma a capacidade de oferta do SUS ao ampliar o acesso a terapias essenciais e consolidar o país como produtor de tecnologias estratégicas em saúde.


Outro ponto central do pacote é o reforço ao Programa Agora Tem Especialistas. O Ministério autorizou R$ 3,2 bilhões para a compra de 84,6 mil novos equipamentos destinados a ampliar o acesso da população a consultas, exames e cirurgias de média e alta complexidade. Entre os itens estão tomógrafos, aparelhos de ressonância magnética, dermatoscópios, retinógrafos, freezers de imunização, 2.420 ambulâncias do SAMU e 3 mil micro-ônibus para transporte sanitário.


O evento também confirmou a manutenção do investimento de R$ 6 bilhões — combinando recursos públicos, privados e do Novo PAC — para a instalação e operação da nova planta de vacinas e biofármacos do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS), no Rio de Janeiro. Com capacidade de produzir até 120 milhões de frascos por ano, o CIBS será o maior centro de processamento biológico da América Latina e concentrará a produção de vacinas contra meningite, poliomielite, febre amarela, tríplice viral e hexavalente, além de biomedicamentos para demandas essenciais da saúde pública. O complexo inclui estruturas completas de produção, controle de qualidade, armazenamento e logística.


Outras medidas anunciadas reforçam a modernização regulatória e científica do país. O Ministério investirá R$ 25 milhões no Projeto AnvisAI, que ampliará o uso de inteligência artificial nos processos de análise regulatória para reduzir filas e acelerar o registro de medicamentos e vacinas — área que já apresentou redução de 22 para 9 meses no prazo de avaliação de biológicos. Também foi confirmado um aporte de R$ 60 milhões ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), voltado à pesquisa de novos IFAs, desenvolvimento de moléculas e equipamentos de alta complexidade, fortalecendo o ecossistema nacional de inovação em saúde.


Com esse conjunto de ações, o Ministério da Saúde busca acelerar a autonomia tecnológica do país, modernizar hospitais e serviços especializados e garantir que o SUS incorpore terapias de ponta com produção nacional, ampliando o acesso da população e fortalecendo a soberania sanitária brasileira.


Fonte: Ministério da Saúde


Brasil firma acordo com a OPAS para ampliar acesso a vacinas modernas e fortalecer autonomia produtiva na Região

  Brasil firma acordo com a OPAS para ampliar acesso a vacinas modernas e fortalecer autonomia produtiva na Região

O Brasil firmou um novo acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para reforçar a aquisição de vacinas modernas a preços mais competitivos, por meio dos Fundos Rotatórios Regionais da entidade. A assinatura, realizada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a Reunião Plenária do GECEIS em São Paulo, marca um movimento estratégico para ampliar a capacidade do país de responder a emergências sanitárias e fortalecer a integração regional em saúde. Além da compra conjunta de imunizantes, o acordo abrange áreas como regulação sanitária, logística e gestão de estoques, permitindo que o país tenha acesso mais rápido e eficaz a tecnologias atualizadas.


Com a adesão fortalecida aos Fundos Rotatórios, o Brasil passa a incorporar vacinas mais modernas ao SUS com maior agilidade, incluindo imunizantes como o contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e, futuramente, a pneumocócica conjugada 20-valente (PCV20). Ao negociar a partir da demanda conjunta dos países das Américas, o mecanismo gera economia de escala, reduz custos e amplia o acesso a produtos estratégicos — sobretudo para países de baixa e média renda. Padilha destacou que o país pretende assumir um papel mais robusto na cooperação regional, articulando a produção de novas tecnologias e consolidando compromissos plurianuais de fornecimento que deem estabilidade ao mercado e assegurem abastecimento contínuo aos sistemas de saúde da região.


A parceria também reforça o protagonismo do Brasil como produtor regional de vacinas, ampliando a participação de instituições nacionais como Bio-Manguinhos/Fiocruz e Instituto Butantan na oferta de imunizantes aos países das Américas. A OPAS trabalhará para organizar demandas, integrar novos produtores e construir um polo regional de produção, com redes colaborativas que permitam atualizar e distribuir vacinas de forma coordenada entre os países latino-americanos e caribenhos.


Essa estratégia dialoga diretamente com agendas internacionais em que o Brasil exerce liderança. No âmbito dos BRICS, o país firmou acordos voltados à produção de medicamentos e vacinas para doenças associadas à pobreza e à exclusão social. Já no G20, o Brasil lidera a criação da Coalizão Global para Produção Local e Regional, Acesso Equitativo e Inovação em Saúde, que terá a Fiocruz como secretaria executiva permanente pelos próximos dois anos. Entre as possibilidades em estudo está a formação de uma rede de produção conjunta com Argentina, México e Colômbia para desenvolver e fabricar vacinas contra doenças respiratórias, como Covid-19, pneumonia e bronquiolite.


Ao formalizar o acordo com a OPAS, o Brasil avança na consolidação de um arranjo produtivo regional que fortalece sua soberania sanitária, amplia o acesso da população a tecnologias de ponta e posiciona o país como um dos protagonistas na oferta de imunizantes essenciais para toda a região das Américas.


Fonte: Ministério da Saúde


Saúde anuncia compra de 1,8 milhão de doses da vacina contra o VSR para proteger gestantes e recém-nascidos no SUS

Saúde anuncia compra de 1,8 milhão de doses da vacina contra o VSR para proteger gestantes e recém-nascidos no SUS

O Ministério da Saúde confirmou a compra de 1,8 milhão de doses da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável pela bronquiolite em recém-nascidos. O primeiro lote, com 673 mil doses, começa a ser distribuído aos estados ainda esta semana, e a vacinação terá início imediato assim que os municípios receberem as remessas, com foco nas gestantes a partir da 28ª semana. A aplicação ocorrerá ao longo de todo o mês de dezembro, com investimento total de R$ 1,17 bilhão. A previsão é adquirir outras 4,2 milhões de doses até 2027, assegurando a continuidade da proteção nos próximos anos.


A vacina — que na rede privada pode chegar a R$ 1,5 mil — foi incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação da Gestante após acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, que incluiu a transferência de tecnologia para produção nacional. A medida permite que o Brasil avance rumo à autonomia sanitária ao fabricar o imunizante dentro do país e oferecê-lo gratuitamente no SUS. Segundo o ministro Alexandre Padilha, todas as gestantes serão chamadas já em dezembro, garantindo proteção imediata aos bebês ainda dentro do útero.


Com as doses chegando às UBS, o Ministério orienta as equipes a atualizarem também as vacinas de rotina das gestantes, incluindo influenza e covid-19, já que o imunizante contra VSR pode ser aplicado simultaneamente. A proteção é considerada essencial: o vírus responde por 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças menores de dois anos. Apenas em 2025, foram registrados 43,1 mil casos de SRAG por VSR até 15 de novembro, sendo 82,5% em crianças de até dois anos. Sem tratamento específico para bronquiolite viral, a prevenção é a ferramenta mais eficaz para evitar agravamentos e hospitalizações.


O público-alvo da vacina são todas as gestantes a partir da 28ª semana, independentemente da idade. A dose é única a cada gestação, e a estratégia é respaldada por evidências robustas: estudos clínicos mostram eficácia de 81,8% na prevenção de quadros graves de VSR nos primeiros 90 dias de vida dos bebês.


O avanço também se soma à recuperação das coberturas vacinais no país. Em 2025, 15 das 16 vacinas do calendário infantil registraram crescimento — resultado de ações como a retomada do PNI, grandes mobilizações nacionais, vacinação nas escolas e garantia de abastecimento. Campanhas recentes aplicaram mais de 1,2 milhão de doses em estudantes e outras 7 milhões durante a multivacinação. A tríplice viral, por exemplo, voltou a alcançar níveis expressivos, contribuindo para a manutenção do certificado de país livre do sarampo.


Abaixo, a tabela original de distribuição das primeiras doses aos estados:

UF

Doses

Acre

3.800

Alagoas

12.430

Amapá

3.460

Amazonas

18.820

Bahia

44.525

Ceará

29.030

Distrito Federal

9.465

Espírito Santo

13.935

Goiás

24.530

Maranhão

25.480

Mato Grosso

15.580

Mato Grosso do Sul

10.755

Minas Gerais

62.165

Pará

33.050

Paraíba

13.570

Paraná

37.120

Pernambuco

30.700

Piauí

11.170

Rio de Janeiro

46.720

Rio Grande do Norte

10.340

Rio Grande do Sul

32.330

Rondônia

6.250

Roraima

3.490

Santa Catarina

25.865

São Paulo

134.555

Sergipe

7.680

Tocantins

6.180

Brasil

673.000

Fonte: Ministério da Saúde


AGU em ação conjunta com o Ministério da Saúde, notifica a Meta para remover conteúdos antivacina publicados por médicos que vendem tratamentos falsos

AGU em ação conjunta com o Ministério da Saúde, notifica a Meta para remover conteúdos antivacina publicados por médicos que vendem tratamentos falsos

A Advocacia-Geral da União (AGU), a partir de representação do Ministério da Saúde, notificou extrajudicialmente a Meta — responsável por Facebook e Instagram — para exigir a remoção imediata de publicações feitas por três médicos que difundem informações falsas sobre vacinas e exploram a população com a venda de tratamentos sem comprovação científica. O documento pede que os conteúdos sejam excluídos ou marcados como desinformação e que seu alcance seja reduzido, alegando violação da legislação brasileira e dos próprios Termos de Uso da plataforma.


Os médicos Roberto Zeballos, Francisco Cardoso e Paulo Porto de Melo, todos vinculados ao CRM-SP, utilizam as redes para divulgar diagnósticos inexistentes, como a chamada “síndrome pós-Spike”, promover hesitação vacinal e comercializar cursos e supostos “kits de detox vacinal”, sem base científica. Segundo nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde à AGU, as publicações analisadas são falsas e induzem a erros que podem comprometer a saúde pública. Para o ministro Alexandre Padilha, trata-se de uma “combinação perigosa de negacionismo e ganância”, repetindo estratégias vistas na pandemia com medicamentos ineficazes como cloroquina e ivermectina.


Na notificação à Meta, a AGU cita entendimento recente do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o qual plataformas podem ser responsabilizadas quando, após ciência de conteúdos ilícitos, não realizam a remoção imediata. O documento afirma que as postagens violam tanto a legislação brasileira quanto as próprias políticas internas da Meta sobre desinformação, especialmente no que diz respeito às vacinas. Esta é a primeira de uma série de ações jurídicas articuladas entre AGU e Ministério da Saúde para enfrentar práticas que colocam em risco a saúde coletiva.


As autoridades reforçam que as vacinas contra a Covid-19 usadas no Brasil são seguras, eficazes e reguladas por órgãos nacionais e internacionais. A alegação de toxicidade da proteína Spike é falsa, já que a produção ocorre de forma temporária apenas para induzir proteção imunológica. O Ministério também alerta para os riscos de tratamentos sem comprovação, como banhos de bórax, dietas “detox” e uso de suplementos ou medicamentos ineficazes, práticas que podem configurar crime de charlatanismo e infrações sanitárias.


A ação integra o programa Saúde com Ciência, iniciativa interministerial criada para combater a desinformação em saúde. Coordenado pelo Ministério da Saúde e Secom, com participação da AGU, CGU, MJSP e MCTI, o programa já analisou mais de 100 mil conteúdos falsos desde 2023 e conta com notificações extrajudiciais que resultaram em diversas remoções. O portal oficial reúne alertas, materiais educativos e canal para envio de conteúdos suspeitos, além de integrar a rede global Vaccine Safety Net da OMS, que certifica sites confiáveis sobre imunização.


Fonte: Ministério da Saúde


Dignidade menstrual: mulheres recebem aviso sobre oferta gratuita de absorventes higiênicos

Dignidade menstrual: mulheres recebem aviso sobre oferta gratuita de absorventes higiênicos

Governo Federal passa a enviar, a partir desta semana, avisos sobre o Programa Dignidade Menstrual, uma iniciativa que garante a distribuição gratuita e continuada de absorventes higiênicos para cerca de 24 milhões de pessoas beneficiadas.


Têm acesso ao Programa pessoa com idade entre 10 e 49 anos inscrita no CadÚnico, que tenha renda mensal de até R$ 218, ou seja estudante de baixa renda da rede pública, ou esteja em situação de rua.


Para retirar os absorventes gratuitos basta procurar uma farmácia credenciada ao Programa Farmácia Popular e apresentar autorização retirada na UBs mais próxima ou emitida no Meu SUS Digital, além de CPF e documento de identidade com foto.


O envio das mensagens visa divulgar o programa à população, para promover a conscientização sobre a naturalidade do ciclo menstrual e a oferta de absorventes higiênicos.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde amplia ações para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer no SUS

Ministério da Saúde amplia ações para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer no SUS

Com cerca de 705 mil casos de câncer registrados no triênio 2023–2025, o Ministério da Saúde vem implementando uma série de medidas para aprimorar a prevenção, acelerar o diagnóstico e ampliar o acesso ao tratamento oncológico em todo o país. Entre as principais ações está a ampliação da faixa etária para mamografia no SUS: agora, mulheres de 40 a 49 anos podem realizar o exame mesmo sem sintomas, e a idade limite sobe de 69 para 74 anos, fortalecendo a detecção precoce do câncer de mama.


O atendimento oncológico também ganhou reforço com o programa Agora Tem Especialistas, que amplia o acesso a serviços de alta complexidade por meio de parcerias com hospitais privados. Em outubro, carretas móveis ofertaram exames e consultas em 22 estados, e 13 novos aceleradores lineares foram entregues — parte de uma meta de 121 equipamentos até 2026.


Na área de diagnóstico, o Ministério inaugurou o Super Centro para Diagnóstico de Câncer, no Hospital Albert Einstein, capaz de emitir laudos de biópsias até cinco vezes mais rápido, com até mil análises por dia utilizando telepatologia e teleconsultoria. Para apoiar pacientes que precisam viajar para radioterapia, foi criado um auxílio financeiro para transporte, alimentação e hospedagem.


O governo também intensificou a vacinação contra HPV, com uma estratégia de resgate para jovens de 15 a 19 anos, reforçando a prevenção de cânceres ligados ao vírus. Outra inovação é a incorporação do teste DNA-HPV, tecnologia nacional que substitui o Papanicolau e identifica precocemente 14 genótipos do vírus. A implementação está em andamento em 12 estados.


A assistência oncológica ganhou ainda um novo medicamento de ponta: o Trastuzumabe Entansina, destinado ao tratamento de câncer de mama HER2-positivo. O primeiro lote já foi entregue, e outros três serão distribuídos até 2026.


Com essas iniciativas, o Ministério da Saúde avança para oferecer um cuidado oncológico mais rápido, moderno e equitativo, com foco na ampliação do acesso e no fortalecimento da rede pública.


Fonte: Ministério da Saúde

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