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  • há 9 minutos
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Brasil sediará a mais importante conferência internacional sobre tuberculose e saúde pulmonar em 2026

cconferência internacional tuberculose e saúde pulmonar

O Brasil sediará, em 2026, a principal conferência internacional dedicada à tuberculose e à saúde pulmonar. O anúncio ocorreu durante a 56ª Conferência Mundial de Saúde Pulmonar, realizada em Copenhagen, onde o Ministério da Saúde participou de debates e apresentações técnicas sobre o enfrentamento da doença. O evento internacional, organizado pela União Internacional Contra a Tuberculose e Doenças Pulmonares, ocorrerá no Rio de Janeiro e é considerado um dos mais relevantes encontros científicos sobre o tema.


A representação brasileira na conferência incluiu a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, além de integrantes da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose do Ministério da Saúde. O país também teve destaque no End TB Summit, da OMS, ao apresentar experiências nacionais relacionadas ao engajamento multissetorial, participação da sociedade civil e ampliação do acesso ao cuidado.


Segundo a coordenadora Fernanda Dockhorn, o Brasil tem papel estratégico na agenda global de eliminação da tuberculose por ser um país de alta carga com sistema público e universal de saúde. Ela destacou que iniciativas como o Programa Brasil Saudável reforçam a capacidade nacional de desenvolver políticas sustentáveis de prevenção, diagnóstico e tratamento. A realização da conferência em 2026 deve ampliar a visibilidade internacional dos avanços brasileiros no enfrentamento da doença.


Fonte: Ministério da Saúde


Aprovação da Política Nacional fortalece residências em saúde no Brasil

Aprovação da Política Nacional fortalece residências em saúde no Brasil

A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) aprovou, nesta quinta-feira (27), a criação da Política Nacional de Residências em Saúde (PNRS), considerada um marco para a formação de especialistas no país. A iniciativa, construída de forma conjunta pelos Ministérios da Saúde e da Educação, consolida as residências médicas e multiprofissionais como estratégia central para qualificar a força de trabalho do SUS. O texto segue agora para publicação em portaria interministerial no Diário Oficial da União.


Elaborada a partir de escuta qualificada, debates em instâncias colegiadas e consulta pública, a PNRS tem como propósito organizar a formação especializada conforme as necessidades regionais e nacionais, dimensionar a oferta de especialistas e orientar a definição de áreas prioritárias. A política também busca expandir e qualificar os programas de residência, fortalecer o financiamento tripartite e garantir sustentabilidade a longo prazo.


O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, destacou que o novo marco contribuirá para reduzir desigualdades regionais, ampliar incentivos financeiros e valorizar residentes, preceptores, tutores e coordenadores, além de prever ações de cuidado em saúde mental. A proposta está alinhada às metas do programa Agora Tem Especialistas, que pretende ampliar a presença de profissionais em áreas estratégicas e regiões com escassez de atendimento.


Entre seus objetivos centrais, a PNRS prevê a integração efetiva entre ensino, serviço e comunidade; o aprimoramento dos sistemas de gestão, monitoramento e avaliação; e o estímulo à inovação e à produção de conhecimento. Os princípios da política incluem equidade territorial, integralidade do cuidado, formação interprofissional e segurança do paciente como eixo estruturante.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde quer ampliar em 30% a capacidade de armazenamento de plasma no país

ampliação capacidade de armazenamento de plasma

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (28), um conjunto de ações para modernizar a hemorrede pública e fortalecer a soberania nacional na produção de hemoderivados. Durante evento no Hemorio, no Rio de Janeiro, o ministro Alexandre Padilha confirmou a entrega de 604 equipamentos de alta tecnologia — entre blast-freezers, ultrafreezers e freezers — que irão ampliar em 30% a capacidade de aproveitamento do plasma no país. A iniciativa representa economia anual estimada em R$ 260 milhões com a redução da importação de medicamentos essenciais.


O plasma, parte líquida do sangue utilizada na produção de insumos como imunoglobulinas e fatores de coagulação, é fundamental para o tratamento de doenças raras, condições imunológicas e cirurgias complexas. Com investimento de R$ 116 milhões do Novo PAC Saúde, os novos equipamentos irão beneficiar 125 serviços de hemoterapia em 22 estados, fortalecendo a coleta, o congelamento rápido e o armazenamento seguro do material até que seja enviado à Hemobrás — hoje a maior fábrica de hemoderivados da América Latina.


A modernização garante que a nova planta da Hemobrás, inaugurada em 2025, possa operar plenamente e processar até 500 mil litros de plasma por ano, ampliando a produção de imunoglobulinas, albumina e fatores de coagulação. O ministro destacou que a expansão é estratégica para reduzir a dependência internacional e garantir estabilidade no acesso a medicamentos cuja demanda global não para de crescer.


O anúncio ocorre na Semana Nacional do Doador de Sangue, momento que reforça a importância da doação voluntária. Embora o país tenha coletado mais de 3,3 milhões de bolsas em 2024, 87% do plasma disponível ainda pode ser destinado à produção de hemoderivados — etapa que depende diretamente de infraestrutura adequada, agora reforçada.


Além da expansão da hemorrede, Padilha destacou a tecnologia 100% nacional utilizada na Rede NAT, responsável por triagens moleculares de alta precisão — incluindo HIV, hepatites e o inédito teste de malária — garantindo ao Brasil um dos sistemas de segurança transfusional mais avançados do mundo.


A agenda no Rio também incluiu participação no seminário O Controle do Câncer no Século XXI, onde o ministro ressaltou a necessidade de combater desigualdades no acesso a tecnologias oncológicas e reforçou o papel da Atenção Primária na detecção precoce. As ações fazem parte do programa Agora Tem Especialistas, que integra prevenção, diagnóstico e tratamento para ampliar a assistência oncológica em tempo oportuno no SUS.


Fonte: Ministério da Saúde


Carretas do Agora Tem Especialistas zeram filas e ampliam acesso a exames em todo o país

agora tem especialistas zera fila de exames

As carretas do programa Agora Tem Especialistas concluíram o primeiro ciclo de 30 dias com mais de 26 mil procedimentos realizados e impacto direto na redução de filas por exames e diagnósticos. Em sete municípios, a demanda reprimida para mamografia e exames ginecológicos foi totalmente zerada. Em Ribeirão Preto (SP), onde funcionou a primeira unidade oftalmológica, 720 pessoas recuperaram a visão após cirurgias de catarata.


As unidades móveis atenderam 32 cidades, priorizando regiões periféricas e municípios do interior com alta demanda por serviços especializados. Ceilândia (DF), Patos (PB), Arapongas (PR), Humaitá (AM), Japeri (RJ) e Garanhuns (PE) eliminaram a fila por exames de saúde da mulher, enquanto Ribeirão Preto zerou a fila de cirurgias de catarata. Somente na comunidade do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, foram realizados 1.043 atendimentos desde 24 de outubro.


O Ministério da Saúde destaca que cerca de 60% dos 26.040 procedimentos realizados estão relacionados ao diagnóstico precoce do câncer de mama e a avaliações ginecológicas. Além disso, 1.128 teleconsultas ajudaram a ampliar o acesso ao atendimento especializado e agilizar encaminhamentos. A estratégia integra o programa Agora Tem Especialistas, que busca reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias por meio da expansão de serviços, mutirões, horários estendidos e parcerias com o setor privado.


Segundo o ministro Alexandre Padilha, a iniciativa acelera o diagnóstico, especialmente para mulheres com suspeita de câncer, garantindo exames completos e encaminhamento imediato para biópsia quando necessário. O programa seguirá avançando: outras 16 cidades passam a receber carretas, totalizando 35 unidades em operação em 22 estados. Até 2026, a previsão é alcançar 150 carretas em atividade em todo o país.


Fonte: Ministério da Saúde


Brasil elimina transmissão vertical do HIV e alcança menor mortalidade por aids em três décadas

Brasil elimina transmissão vertical do HIV

O Brasil alcançou um marco histórico na saúde pública: a eliminação da transmissão vertical do HIV como problema de saúde pública e a menor taxa de mortalidade por aids dos últimos 32 anos. Os avanços foram confirmados no novo Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, que mostra queda de 13% nos óbitos entre 2023 e 2024 — mais de mil vidas preservadas em um ano. Pela primeira vez desde o início dos anos 1990, o número anual de mortes ficou abaixo de 10 mil.


A conquista é resultado direto da ampliação da testagem, do fortalecimento do pré-natal e do acesso universal a medicamentos modernos que tornam o vírus indetectável e intransmissível. O país registrou queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV e redução expressiva no início tardio da profilaxia neonatal, evidenciando avanços na atenção materno-infantil. Com taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e incidência inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos, o Brasil cumpre integralmente os critérios da OMS.


No total, 68,4 mil pessoas vivem com HIV ou aids no país, mantendo estabilidade nos últimos anos. A expansão da Prevenção Combinada — que inclui PrEP, PEP, testes rápidos e preservativos — teve papel central. O número de usuários da PrEP cresceu mais de 150% desde 2023, e o SUS ampliou significativamente a distribuição de testes, autotestes e insumos de prevenção, especialmente para dialogar com o público jovem. Mais de 225 mil pessoas utilizam o esquema de comprimido único com lamivudina e dolutegravir, que melhora adesão e qualidade de vida.


Com esses resultados, o Brasil avança rumo às metas globais 95-95-95 e já cumpre duas delas: grande parte das pessoas vivendo com HIV conhece seu diagnóstico e está em tratamento contínuo.


Para reforçar o protagonismo da sociedade civil no enfrentamento à epidemia, o Ministério da Saúde lançou editais inéditos que somam R$ 9 milhões para apoiar organizações envolvidas na resposta ao HIV. Também fortaleceu a governança da área com novos comitês consultivos e com a criação de um comitê interministerial dedicado à eliminação de infecções determinadas socialmente.


Em celebração aos 40 anos da resposta brasileira à aids, foi aberta no SESI Lab, em Brasília, a exposição “40 anos da história da resposta brasileira à aids”, acompanhada da campanha “Nascer sem HIV, viver sem aids”. A mostra revisita quatro décadas de mobilização social, políticas públicas e conquistas que posicionaram o Brasil como referência global no enfrentamento à doença. A visitação segue até 30 de janeiro de 2026.


Fonte: Ministério da Saúde


Vacina contra o vírus sincicial respiratório começa a ser distribuída em todo o país

Vacina contra o vírus sincicial respiratório começa a ser distribuída em todo o país

O Ministério da Saúde deu início à distribuição nacional da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), com o envio do primeiro lote de 673 mil doses para todos os estados e o Distrito Federal. A imunização — oferecida gratuitamente pelo SUS — é destinada a gestantes a partir da 28ª semana, com o objetivo de proteger recém-nascidos contra bronquiolite e outras complicações respiratórias. Com a chegada das doses, estados e municípios já podem iniciar imediatamente a vacinação em suas redes.


A oferta do imunizante representa um avanço na proteção neonatal, especialmente porque o VSR é responsável por 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças menores de dois anos. Apenas em 2025, até novembro, o país contabilizou 43,2 mil casos de SRAG causados por VSR, sendo 82,5% em crianças pequenas. A vacinação materna demonstrou eficácia de 81,8% na prevenção de quadros graves nos primeiros três meses de vida dos bebês.


O Brasil adquiriu 1,8 milhão de doses, e a chegada do primeiro lote prevê entregas entre os dias 2 e 3 de dezembro. O DF foi o primeiro a receber o imunizante. A disponibilidade no SUS — que na rede privada pode custar até R$ 1,5 mil — foi possível por meio de acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório fabricante, garantindo transferência de tecnologia e futura produção nacional da vacina.


A orientação é que todas as gestantes recebam dose única a cada nova gravidez. A vacina pode ser aplicada junto com imunizantes contra influenza e covid-19. Nos postos, as equipes devem aproveitar o momento para atualizar todo o calendário vacinal materno.


Com a distribuição inicial, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão entre os estados que mais receberão doses, enquanto todas as unidades da federação serão abastecidas conforme planejamento logístico pactuado com estados e municípios. A entrega das vacinas marca um reforço importante no cuidado materno-infantil e na prevenção de doenças respiratórias graves no período neonatal.


Fonte: Ministério da Saúde


Saúde e Fazenda lançam Observatório Saúde Brasil de Apostas Eletrônicas para prevenção e cuidado em jogos de azar

Observatório Saúde Brasil de Apostas Eletrônicas para prevenção e cuidado em jogos de azar

Os ministérios da Saúde e da Fazenda lançaram, em 3 de dezembro, o Observatório Saúde Brasil de Apostas Eletrônicas — um acordo de cooperação técnica que inaugura ações integradas de prevenção, monitoramento e cuidado voltadas a pessoas com problemas relacionados a jogos de apostas. A iniciativa cria um canal permanente de troca de dados entre as pastas e conecta usuários ao SUS, fortalecendo a resposta pública a um problema de saúde crescente.


Um dos principais destaques é a plataforma nacional de autoexclusão, que estará disponível a partir de 10 de dezembro. Por meio dela, qualquer pessoa poderá bloquear totalmente o acesso do próprio perfil a todos os sites de apostas autorizados, além de impedir novos cadastros e o recebimento de publicidade direcionada. O sistema também encaminhará usuários para orientações e pontos de cuidado no SUS por meio do Meu SUS Digital e da Ouvidoria do SUS.


Segundo o ministro Alexandre Padilha, o Observatório marca um avanço histórico ao permitir que o país identifique comportamentos de risco e acione, de forma qualificada, a rede de atenção psicossocial. Já o ministro Fernando Haddad ressaltou que a integração entre Saúde e Fazenda permitirá uma abordagem preventiva e coordenada, protegendo crianças, jovens e adultos.


Como parte da estratégia, o Ministério da Saúde lançou a primeira Linha de Cuidado para Pessoas com Problemas Relacionados a Jogos de Apostas, com orientações clínicas e previsão de atendimento presencial e remoto. A partir de fevereiro de 2026, teleatendimentos voltados exclusivamente ao tema serão oferecidos pelo SUS em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, com capacidade inicial de 450 consultas online mensais — número que poderá aumentar conforme a demanda. Os casos serão articulados com toda a rede pública, incluindo CAPS, UBS, UPAs e hospitais gerais.


Para qualificar os serviços, foram abertas vagas em um curso nacional gratuito desenvolvido com a Fiocruz Brasília, voltado à formação de 20 mil profissionais da Rede de Atenção Psicossocial. No Meu SUS Digital, novos conteúdos informativos sobre riscos e sinais de alerta já estão disponíveis, e a Ouvidoria do SUS (telefone 136) está preparada para orientar a população.


A iniciativa se soma ao amplo investimento federal em saúde mental: entre 2022 e 2025, os recursos passaram de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,9 bilhões — crescimento de 70%. Nesse período, a Rede de Atenção Psicossocial ganhou 653 novos serviços e 6,2 mil equipes multiprofissionais foram habilitadas nas UBS. Somente no primeiro semestre de 2025, quase dois mil atendimentos relacionados a jogos e apostas foram registrados, reforçando a urgência de políticas integradas para enfrentar o problema.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde reconhece estados e municípios que eliminaram a transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B

Ministério da Saúde reconhece estados e municípios que eliminaram a transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B

O Ministério da Saúde certificou, em 3 de dezembro, sete estados e 59 municípios que eliminaram a transmissão vertical de HIV, sífilis e/ou hepatite B — além de conceder selos de boas práticas conforme seus resultados. A cerimônia, realizada em Brasília com participação da OPAS e da OMS, marca um avanço importante para a saúde materno-infantil no Brasil, em um momento em que o país registra a maior redução histórica de mortalidade por HIV/aids.


Foram reconhecidos Ceará, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e Sergipe, todos também contemplados com selos ouro, prata ou bronze. O ministro Alexandre Padilha destacou o compromisso contínuo para eliminar também a transmissão vertical da sífilis e homenageou profissionais e organizações que atuam na resposta ao HIV/aids ao longo das décadas.


O reconhecimento acontece em um cenário de melhora significativa nos indicadores. Entre 2023 e 2024, o Brasil registrou queda de 13% nas mortes por aids — a maior redução em 30 anos — resultando em mais de mil vidas salvas. Pela primeira vez em três décadas, o número de óbitos ficou abaixo de 10 mil no ano. Houve ainda redução de 7,9% no número de gestantes com HIV e de 4,2% de crianças expostas ao vírus, além de queda de 54% no início tardio da profilaxia neonatal. A taxa de transmissão vertical permanece abaixo de 2%, com incidência inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos.


Essa evolução reflete investimentos em prevenção combinada, diagnóstico e tratamento. O país ampliou o acesso à PrEP — com aumento superior a 150% desde 2023 — e fortaleceu a testagem, com a aquisição de 6,5 milhões de duo testes para HIV e sífilis e a distribuição de 780 mil autotestes. O SUS também garante acesso universal e gratuito ao tratamento antirretroviral, incluindo o comprimido único diário de lamivudina + dolutegravir, utilizado por mais de 225 mil pessoas.


O Ministério da Saúde reforça que diagnóstico precoce, tratamento oportuno e cuidado contínuo são fundamentais para manter os avanços e alcançar as próximas metas: eliminar a transmissão vertical da sífilis e da hepatite B e expandir tecnologias como o novo teste de HPV voltado à prevenção do câncer de colo do útero.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde lança vacinação contra bronquiolite em Brasília

Ministério da Saúde lança vacinação contra bronquiolite em Brasília

O Ministério da Saúde iniciou oficialmente a campanha nacional de vacinação contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal causador de bronquiolite em bebês. O lançamento, realizado em Brasília pelo ministro Alexandre Padilha e pela primeira-dama Janja Lula da Silva, marca o início da aplicação em todo o país. Estados e municípios já receberam as doses.


A imunização é destinada a todas as gestantes a partir da 28ª semana, com dose única por gestação. Em 2025, o governo adquiriu 1,8 milhão de doses, com investimento de R$ 1,17 bilhão. O primeiro lote, de 673 mil doses, já foi distribuído. A oferta gratuita pelo SUS só foi possível graças a um acordo de transferência de tecnologia entre o Instituto Butantan e o laboratório fabricante, que permitirá a futura produção nacional do imunizante.


O VSR é responsável por 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças menores de dois anos. Até 15 de novembro de 2025, o Brasil registrou 43,1 mil casos de SRAG por VSR, sendo que 82,5% das hospitalizações ocorreram em crianças menores de dois anos. Como não há tratamento específico, a prevenção via vacinação torna-se essencial.


O Ministério recomenda que as UBS aproveitem o comparecimento das gestantes para atualizar outras vacinas, como influenza e covid-19, já que o imunizante contra o VSR pode ser aplicado simultaneamente. Estudos clínicos, como o Matisse, demonstram eficácia de 81,8% na prevenção de quadros graves nos primeiros 90 dias de vida dos bebês.


Fonte: Ministério da Saúde


Sala Lilás se torna política permanente no SUS

Sala Lilás se torna política permanente no SUS

O Ministério da Saúde consolidou a Sala Lilás como política permanente do SUS, integrando-a ao Programa Mínimo das Necessidades das UBS e Policlínicas. A partir de 2024, todos os novos projetos de unidades de saúde devem incluir esse espaço, destinado ao acolhimento humanizado e sigiloso de mulheres em situação de violência, conforme diretrizes alinhadas à PNAB e à PNAES.


A Sala Lilás foi instituída pela Lei nº 14.847/2024, que determina que todos os serviços do SUS — próprios ou conveniados — disponham de um local exclusivo para atendimento após situações de violência. O Ministério da Saúde publicou a Nota Técnica Conjunta nº 264/2024 e lançou um Guia Técnico para orientar estados e municípios sobre organização, fluxos, protocolos e responsabilidades.


O ambiente deve garantir privacidade, acolhimento imediato, atendimento especializado, suporte psicológico e integração com a rede de proteção. As Salas Lilás também se tornam parte dos projetos arquitetônicos do Ministério e das obras do Novo PAC Saúde, reforçando a visão de que a ambiência é parte fundamental do cuidado.


A política está alinhada a legislações e tratados nacionais e internacionais de proteção às mulheres, como a Lei Maria da Penha, a Lei do Minuto Seguinte e a Convenção de Belém do Pará.


Para apoiar estados e municípios, o Ministério oferece diretrizes arquitetônicas, orientações técnicas e cursos de capacitação, em parceria com a UNA-SUS, fortalecendo a qualificação das equipes para identificar e acolher situações de violência.


Com essa integração estrutural e formativa, a Sala Lilás se consolida como uma política contínua do SUS, garantindo acolhimento seguro, humanizado e permanente às mulheres em todo o país.


Fonte: Ministério da Saúde

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