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Atestado médico em papel vai acabar? Entenda o que é verdade e o que é boato para 2026

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  • há 18 horas
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 23 minutos

Nos últimos dias, diversas publicações nas redes sociais afirmaram que, a partir de 2026, atestado médico em papel deixaria de ser aceito e que apenas atestados digitais seriam válidos no Brasil. A notícia gerou dúvida entre profissionais de saúde, gestores, empresas e pacientes, mas não passa de fake news.


atestado médico digital

Para esclarecer a questão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nota oficial desmentindo a obrigatoriedade do atestado digital e reforçando que nada muda em 2026 quanto à validade dos documentos.


A seguir, explicamos o que é fato, o que é boato e o que pode virar realidade no futuro.


O que realmente está acontecendo?


Segundo o CFM, os atestados médicos impressos continuam válidos, assim como os atestados digitais. Ou seja, nenhuma lei, resolução ou norma revogou a validade do documento físico. Empresas, escolas e instituições públicas devem aceitar os dois formatos.


A confusão surgiu após a circulação de notícias sobre o Atesta CFM, uma plataforma criada pelo Conselho para padronizar e verificar atestados digitais. Porém:

  • a ferramenta não é obrigatória;

  • a implementação está judicialmente suspensa;

  • não existe previsão de substituição total do papel.


Em resumo: o Brasil não terá atestado exclusivamente digital em 2026.


De onde veio o boato?


As especulações aconteceram porque o CFM apresentou o projeto Atesta CFM como uma iniciativa para reduzir fraudes e oferecer mais segurança aos documentos médicos. Com essa divulgação, algumas interpretações distorcidas passaram a circular nas redes, sugerindo que o papel seria extinto.


Diante da repercussão, o Conselho reiterou que:

“Atestados médicos impressos e eletrônicos seguem válidos e aceitos em todo o território nacional.”

E o que é o Atesta CFM, afinal?


O Atesta CFM é um sistema digital que permitiria:

  • emissão online de atestados por médicos cadastrados;

  • verificação da autenticidade pelos empregadores;

  • redução de fraudes;

  • unificação de informações.


No entanto, o sistema ainda não está em operação plena, e não existe obrigatoriedade de uso.

Se for implementado no futuro, o objetivo será ampliar a segurança, não eliminar o documento em papel.


O que profissionais e gestores precisam saber agora?

  • Nada muda em 2026 sobre a aceitação do atestado físico.

  • O atestado digital continua opcional, quando assinado digitalmente com certificado válido.

  • Empresas, instituições de saúde e órgãos públicos devem aceitar ambos os formatos.

  • Não há previsão legal para tornar o modelo digital exclusivo.


O fim do atestado médico em papel não é real. O Brasil segue reconhecendo tanto atestados impressos quanto digitais, e qualquer mudança futura dependerá de leis, regulamentações e decisões judiciais.


Enquanto isso, o mais importante é manter um ambiente de informação confiável, especialmente quando o assunto envolve saúde e direitos dos cidadãos.

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