Atestado médico em papel vai acabar? Entenda o que é verdade e o que é boato para 2026
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Atualizado: há 23 minutos
Nos últimos dias, diversas publicações nas redes sociais afirmaram que, a partir de 2026, atestado médico em papel deixaria de ser aceito e que apenas atestados digitais seriam válidos no Brasil. A notícia gerou dúvida entre profissionais de saúde, gestores, empresas e pacientes, mas não passa de fake news.

Para esclarecer a questão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nota oficial desmentindo a obrigatoriedade do atestado digital e reforçando que nada muda em 2026 quanto à validade dos documentos.
A seguir, explicamos o que é fato, o que é boato e o que pode virar realidade no futuro.
O que realmente está acontecendo?
Segundo o CFM, os atestados médicos impressos continuam válidos, assim como os atestados digitais. Ou seja, nenhuma lei, resolução ou norma revogou a validade do documento físico. Empresas, escolas e instituições públicas devem aceitar os dois formatos.
A confusão surgiu após a circulação de notícias sobre o Atesta CFM, uma plataforma criada pelo Conselho para padronizar e verificar atestados digitais. Porém:
a ferramenta não é obrigatória;
a implementação está judicialmente suspensa;
não existe previsão de substituição total do papel.
Em resumo: o Brasil não terá atestado exclusivamente digital em 2026.
De onde veio o boato?
As especulações aconteceram porque o CFM apresentou o projeto Atesta CFM como uma iniciativa para reduzir fraudes e oferecer mais segurança aos documentos médicos. Com essa divulgação, algumas interpretações distorcidas passaram a circular nas redes, sugerindo que o papel seria extinto.
Diante da repercussão, o Conselho reiterou que:
“Atestados médicos impressos e eletrônicos seguem válidos e aceitos em todo o território nacional.”
E o que é o Atesta CFM, afinal?
O Atesta CFM é um sistema digital que permitiria:
emissão online de atestados por médicos cadastrados;
verificação da autenticidade pelos empregadores;
redução de fraudes;
unificação de informações.
No entanto, o sistema ainda não está em operação plena, e não existe obrigatoriedade de uso.
Se for implementado no futuro, o objetivo será ampliar a segurança, não eliminar o documento em papel.
O que profissionais e gestores precisam saber agora?
Nada muda em 2026 sobre a aceitação do atestado físico.
O atestado digital continua opcional, quando assinado digitalmente com certificado válido.
Empresas, instituições de saúde e órgãos públicos devem aceitar ambos os formatos.
Não há previsão legal para tornar o modelo digital exclusivo.
O fim do atestado médico em papel não é real. O Brasil segue reconhecendo tanto atestados impressos quanto digitais, e qualquer mudança futura dependerá de leis, regulamentações e decisões judiciais.
Enquanto isso, o mais importante é manter um ambiente de informação confiável, especialmente quando o assunto envolve saúde e direitos dos cidadãos.



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