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    A4PM
  • há 6 dias
  • 15 min de leitura

Relatório MS/OMS alerta: mudanças climáticas já colocam em risco hospitais e vidas em todo o mundo

Relatório MS/OMS alerta: mudanças climáticas já colocam em risco hospitais e vidas em todo o mundo

Um novo relatório lançado pelo Ministério da Saúde do Brasil e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a COP30 revela a dimensão do impacto das mudanças climáticas sobre a saúde global. O documento aponta que 1 em cada 12 hospitais do mundo está em risco de paralisação por causas climáticas e que mais de 540 mil pessoas morrem por calor extremo todos os anos — evidências de que a crise climática já se traduz em uma crise sanitária imediata.


O relatório, intitulado “Saúde e Mudanças Climáticas: Implementando o Plano de Ação em Saúde de Belém”, reforça a urgência de colocar em prática o plano lançado pelo Brasil, o primeiro do mundo dedicado exclusivamente à adaptação climática em saúde e já apoiado por mais de 80 países. Segundo o ministro Alexandre Padilha, os dados comprovam que os sistemas de saúde estão sob pressão crescente e precisam ser fortalecidos. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, também destacou que os efeitos não são futuros: já são sentidos em todas as regiões.


Com temperaturas globais 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, entre 3,3 e 3,6 bilhões de pessoas vivem hoje em áreas altamente vulneráveis. Hospitais enfrentam 41% mais risco de danos por eventos climáticos extremos do que em 1990, e esse número pode dobrar até meados do século caso não haja descarbonização acelerada. O setor de saúde, responsável por cerca de 5% das emissões globais, também precisa avançar em soluções de baixo carbono.


O relatório mostra que, embora haja progressos — como a expansão dos sistemas de alerta precoce, agora presentes em 101 países — ainda existem lacunas críticas. Apenas 54% dos planos nacionais de adaptação consideram riscos às unidades de saúde, e fatores como renda, gênero e deficiência são pouco incorporados às análises.


Entre as recomendações centrais estão integrar metas de saúde aos compromissos climáticos nacionais; investir em infraestrutura resiliente; usar economias geradas pela descarbonização para financiar adaptação; e fortalecer a participação das comunidades no planejamento. Um relatório complementar, lançado pelo Governo do Brasil, reforça o papel da governança e da participação social, especialmente de grupos historicamente excluídos, para garantir respostas eficazes e equitativas.


Ambos os documentos sustentam a implementação do Plano de Ação em Saúde de Belém, que estrutura três frentes estratégicas: fortalecimento da vigilância informada pelo clima, ampliação de políticas baseadas em evidências e capacitação, e promoção de inovação, produção local e saúde digital. Com mais de 70 estudos de caso, o relatório reúne práticas que já se mostraram eficazes em diversos países, como sistemas de alerta, hospitais verdes e modelos de financiamento sustentável.


O recado é unificado: já há evidências, ferramentas e soluções suficientes para agir em larga escala — e adiar significaria ampliar riscos, perdas e desigualdades.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde fortalece rede que integra saúde mental, arte, cultura e economia solidária no SUS

Ministério da Saúde fortalece rede que integra saúde mental, arte, cultura e economia solidária no SUS

O Ministério da Saúde está ampliando e consolidando a Rede Nacional de Saúde Mental, Arte, Cultura e Economia Solidária, reforçando o compromisso do SUS com o cuidado em liberdade, a inclusão social e a perspectiva antimanicomial. A iniciativa integra e fortalece ações da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), aprofundando práticas de reabilitação psicossocial que conectam cuidado, autonomia, produção cultural e geração de renda.


A proposta do Ministério busca valorizar experiências que unem arte, trabalho e cultura como dimensões essenciais da cidadania e do cuidado em saúde mental. Nesse modelo, serviços como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Serviços Residenciais Terapêuticos, Unidades de Acolhimento, atenção básica e outros dispositivos da RAPS se tornam espaços de criação, convivência, emancipação e participação social. O objetivo é fortalecer práticas coletivas que promovam protagonismo e inclusão de pessoas em sofrimento mental ou com necessidades relacionadas ao uso de álcool e outras drogas.


Ao incorporar a economia solidária como eixo estruturante, o Ministério da Saúde amplia o alcance da reabilitação psicossocial, estimulando iniciativas de autogestão, trabalho coletivo e geração de renda — caminhos que combatem o estigma e ampliam oportunidades reais de autonomia e inserção social.


Em novembro, o Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (DESMAD), em parceria com a Fiocruz Brasília, realizou um encontro online que marcou uma nova etapa dessa construção nacional. O evento reuniu gestores, trabalhadores, usuários e representantes de diferentes regiões para articular diretrizes conjuntas e fortalecer ações integradas em todo o país. Representando o Ministério, o diretor Marcelo Kimati destacou que o avanço da política depende de diálogo permanente entre setores e da valorização de práticas comunitárias que articulem cultura, renda e cuidado.


O fortalecimento dessa rede coloca a saúde mental em um campo mais amplo de direitos, reconhecendo que a inclusão produtiva, a expressão cultural e o pertencimento comunitário são partes fundamentais do cuidado e da democracia — e essenciais para garantir vidas mais autônomas e dignas.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde lança plataforma que integra dados de saúde, clima e território para fortalecer a resposta do SUS às mudanças climáticas

Ministério da Saúde lança plataforma que integra dados de saúde, clima e território para fortalecer a resposta do SUS às mudanças climáticas

O Ministério da Saúde lançou, durante a COP30, em Belém, a Infraestrutura de Dados Espaciais do Ministério da Saúde (IDE-MS), uma plataforma pública que integra informações georreferenciadas sobre saúde, clima, território e vulnerabilidades. A ferramenta reúne 133 camadas de dados, combinando indicadores epidemiológicos, redes de atenção, recortes da Amazônia Legal, dados climáticos e informações socioambientais — recursos essenciais para qualificar o planejamento e fortalecer a capacidade do SUS de monitorar riscos e responder aos impactos das mudanças climáticas.


Segundo a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, a IDE-MS é estratégica para o Plano de Ação de Belém, ao permitir análises territorializadas em tempo quase real e ampliar a capacidade do SUS de antecipar riscos sanitários. A plataforma segue padrões da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) e volta a colocar o Ministério da Saúde como fornecedor de dados geoespaciais padronizados para uso público e governamental.


A ferramenta integra informações provenientes de instituições como INPE, INMET e Cemaden, cruzando automaticamente dados de saúde e clima — algo crucial em regiões como a Amazônia, onde secas severas, eventos extremos e isolamento de comunidades demandam respostas rápidas e coordenadas. Com isso, gestores podem identificar áreas vulneráveis, monitorar emergências, organizar redes de atenção e orientar ações de vigilância e prevenção com mais precisão.


Inserida no Plano Mais Saúde Amazônia Brasil, a IDE-MS reforça a gestão baseada em evidências, amplia a transparência das informações públicas e moderniza a capacidade analítica do SUS. A iniciativa representa um avanço importante para integrar clima, território e saúde em uma única visão, qualificando decisões e fortalecendo a proteção da população diante de um cenário climático cada vez mais desafiador.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde reforça ações de conscientização sobre resistência aos antimicrobianos

Ministério da Saúde reforça ações de conscientização sobre resistência aos antimicrobianos

De 18 a 24 de novembro, o Ministério da Saúde participa da Semana Mundial de Conscientização sobre a Resistência aos Antimicrobianos, mobilização global que alerta para o uso responsável de antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários. A campanha de 2025 traz o tema “Tome uma atitude agora! Proteja nosso presente. Garanta nosso futuro” e destaca que o mau uso desses medicamentos acelera mutações em microrganismos, tornando tratamentos menos eficazes e aumentando riscos em cirurgias, quimioterapias e transplantes. A RAM já causa 1,3 milhão de mortes diretas ao ano, e projeções indicam que pode se tornar a principal causa de morte até 2050 se nenhuma ação for tomada.


O uso inadequado — principalmente a automedicação, o consumo de antibióticos para doenças virais, a interrupção precoce de tratamentos e o compartilhamento de remédios — é o fator que mais impulsiona a resistência. Por isso, a campanha reforça práticas essenciais como utilizar antimicrobianos apenas com prescrição, cumprir corretamente o esquema de tratamento, evitar pressionar profissionais por antibióticos, manter vacinação em dia, reforçar a higiene das mãos e descartar medicamentos vencidos em pontos adequados.


A Atenção Primária tem papel estratégico nesse enfrentamento. Os Agentes Comunitários de Saúde atuam diretamente com as famílias, orientando sobre o uso racional de medicamentos, prevenindo infecções e acompanhando tratamentos para garantir adesão completa. O Ministério da Saúde reforça que preservar a eficácia dos antimicrobianos é uma responsabilidade coletiva — de gestores, profissionais e cidadãos — e fundamental para que esses medicamentos continuem salvando vidas no presente e no futuro.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde recebe primeiro lote de insulina glargina produzida com tecnologia nacional

Ministério da Saúde recebe primeiro lote de insulina glargina produzida com tecnologia nacional

O Ministério da Saúde recebeu, em Guarulhos (SP), o primeiro lote de insulina glargina fabricada por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). As mais de 2,1 milhões de unidades reforçam o estoque do SUS para o tratamento de pessoas com diabetes tipos 1 e 2 e representam um marco na estratégia de fortalecimento da autonomia produtiva do país. Com a transferência da tecnologia para Bio-Manguinhos (Fiocruz) e produção viabilizada pela empresa brasileira Biomm, o Brasil avança na nacionalização de medicamentos antes totalmente dependentes do mercado externo.


Até dezembro, mais 4,7 milhões de unidades serão entregues, fruto de um investimento de R$ 131,8 milhões. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a iniciativa integra a política do governo federal de utilizar o poder de compra do SUS para impulsionar o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), reduzindo vulnerabilidades e assegurando medicamentos gratuitos para milhões de brasileiros. O projeto prevê ainda uma etapa inédita: a produção nacional do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que será desenvolvida em Bio-Manguinhos, no Ceará.


Segundo o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, a entrega simboliza o papel da ciência e da tecnologia no fortalecimento do SUS e na geração de empregos qualificados. A previsão é que, ao final da transferência tecnológica, o Brasil domine todas as etapas produtivas e alcance capacidade anual de cerca de 70 milhões de unidades. No total, o investimento destinado ao projeto é de R$ 510 milhões pelo Novo PAC.


As PDPs ampliam o acesso a medicamentos, vacinas e insumos ao combinar instituições públicas e empresas privadas para absorver e desenvolver tecnologia no país. Além da glargina, o Ministério da Saúde mantém outra parceria para a produção nacional de insulinas NPH e Regular, com transferência tecnológica em andamento e mais de 700 mil unidades já entregues. A expectativa é alcançar a produção de 8 milhões de unidades até 2026.


O SUS oferece tratamento integral para pessoas com diabetes, desde o diagnóstico até o acompanhamento contínuo na Atenção Primária. Atualmente, a rede pública disponibiliza quatro tipos de insulinas — NPH, Regular, análogas de ação rápida e prolongada — além de medicamentos orais usados no manejo da doença.


Fonte: Ministério da Saúde


No mês da Consciência Negra, AfirmaSUS inicia ações para fortalecer o cuidado a populações vulnerabilizadas

No mês da Consciência Negra, AfirmaSUS inicia ações para fortalecer o cuidado a populações vulnerabilizadas

O Ministério da Saúde deu início, em Salvador, às atividades do AfirmaSUS, programa voltado a aproximar os serviços de saúde dos territórios e ampliar o cuidado a populações socialmente vulnerabilizadas, valorizando práticas locais e promovendo atenção resolutiva e humanizada.


A cidade — símbolo da ancestralidade afro-brasileira — recebeu o lançamento em pleno mês da Consciência Negra, reforçando o compromisso com a equidade racial no SUS.

Foram selecionados 124 projetos, dos quais 25% são destinados a instituições públicas da Amazônia Legal, região marcada por forte diversidade sociocultural e desafios específicos de acesso à saúde. A iniciativa aposta em ações integradas e em uma abordagem interseccional para enfrentar desigualdades historicamente acumuladas.


Segundo o Ministério da Saúde, o AfirmaSUS busca responder a problemas que atingem de forma desproporcional determinadas populações — como baixa cobertura vacinal, maior mortalidade materna entre mulheres negras, maior prevalência de doenças crônicas e barreiras de acesso aos serviços. O objetivo é promover cuidado qualificado ao mesmo tempo em que fortalece trajetórias formativas de estudantes da saúde comprometidos com o SUS.


O programa também reforça o papel transformador das políticas afirmativas, que têm ampliado o acesso de grupos historicamente excluídos às universidades e contribuído para formar profissionais que representem a diversidade do país. Ao iniciar suas atividades neste mês simbólico, o AfirmaSUS reafirma o compromisso do governo em combater desigualdades, enfrentar violências institucionais e garantir que a população vulnerabilizada seja acolhida e bem atendida na rede pública.


Fonte: Ministério da Saúde


SUS avança para uma nova era com rede nacional de hospitais e UTIs inteligentes

SUS avança para uma nova era com rede nacional de hospitais e UTIs inteligentes

O Ministério da Saúde anunciou a criação de uma rede nacional de hospitais e serviços inteligentes, iniciativa que marca um salto tecnológico no atendimento público brasileiro. O projeto inclui a implantação de 14 UTIs totalmente automatizadas, distribuídas nas cinco regiões do país, e a construção do primeiro hospital inteligente do Brasil, no Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo. A proposta já tem financiamento solicitado ao Banco dos BRICS, com investimento previsto de R$ 1,7 bilhão, e aguarda aprovação final da instituição.


A nova rede integra o programa Agora Tem Especialistas, que busca ampliar o acesso da população a cuidados especializados. Com recursos como inteligência artificial, big data, telemedicina e monitoramento em tempo real, a expectativa é reduzir em até cinco vezes o tempo de espera nos atendimentos de emergência, além de elevar a precisão diagnóstica e a qualidade da assistência.


As UTIs inteligentes funcionarão de forma interligada e distribuídas em grandes centros de referência, incluindo Manaus, Belém, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília. Cada serviço contará com integração de sistemas, monitoramento contínuo de pacientes, apoio à decisão clínica e conexão a uma central nacional de pesquisa e inovação.


O projeto também prevê a modernização de oito unidades hospitalares em parceria com universidades e secretarias de saúde. Entre elas estão hospitais de excelência administrados pela Ebserh, novas estruturas da Unifesp e instituições federais do Rio de Janeiro, além do futuro Hospital Oncológico da Baixada Fluminense e do Instituto do Cérebro. A proposta deve beneficiar diretamente milhares de pacientes e fortalecer a capacidade do SUS de responder a demandas de alta complexidade.


O hospital inteligente do HC/USP, previsto para começar a operar em 2029, terá 800 leitos, sendo 350 de UTI, contará com ambulâncias 5G, cirurgias robóticas e sistemas integrados para triagem e atendimento de alta precisão. O modelo deve se tornar referência nacional e servir como piloto para a expansão da medicina de alta complexidade dentro do SUS.


A iniciativa consolida uma política estratégica que conecta inovação tecnológica, soberania em saúde e expansão da assistência especializada, posicionando o Brasil como referência global em saúde pública digital e integrada.


Fonte: Ministério da Saúde


INCA inaugura Centro de Treinamento Robótico e amplia inovação no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata

INCA inaugura Centro de Treinamento Robótico e amplia inovação no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) inaugurou o Centro de Treinamento e Pesquisa em Robótica, o primeiro do SUS voltado à formação e certificação oficial em cirurgia robótica. A abertura ocorreu durante o Novembro Azul e marca um avanço estratégico no fortalecimento do tratamento oncológico no país. Certificado pela fabricante Intuitive, o centro permitirá a formação anual de cerca de 15 novos cirurgiões com dupla titulação, unindo prática clínica, pesquisa aplicada e tecnologia de alta complexidade.


Pioneiro em cirurgias robóticas desde 2012, o INCA já realizou mais de 2.050 procedimentos e agora amplia sua capacidade com a chegada do novo robô Da Vinci Xi, equipado com três consoles e um simulador de realidade virtual. A tecnologia melhora a precisão cirúrgica, reduz riscos e tempo de internação e acelera a recuperação dos pacientes oncológicos, ao mesmo tempo em que fortalece a produção de conhecimento e a formação de especialistas — pilares do programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde.


A instituição também apresentou avanços na pesquisa em câncer de próstata, reforçando sua posição como referência nacional em diagnóstico precoce. O INCA já acumula 13 anos de experiência em prostatectomia robótica — técnica recém-incorporada ao SUS — e conduz estudos inovadores financiados pelo Pronon, incluindo um projeto de caracterização genética que utiliza sequenciamento completo para investigar mutações associadas à doença em diferentes perfis de pacientes.


Com 71 mil novos casos estimados no país em 2023, o câncer de próstata segue como uma das neoplasias mais incidentes entre os homens. A integração entre o novo Centro de Robótica, o Centro de Diagnóstico de Próstata e a agenda de pesquisa coloca o INCA em posição estratégica para apoiar o Ministério da Saúde na expansão da cirurgia robótica no SUS, garantindo acesso a tratamentos mais precisos, modernos e eficazes para a população.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde recebe 660 projetos para atenção oncológica e à saúde da pessoa com deficiência

Ministério da Saúde recebe 660 projetos para atenção oncológica e à saúde da pessoa com deficiência

O Ministério da Saúde recebeu 660 propostas de instituições interessadas em participar do Ciclo Regular de Projetos 2025 dos programas Pronon (atenção oncológica) e Pronas/PCD (saúde da pessoa com deficiência). As iniciativas seguem agora para a fase de avaliação técnica e habilitação, que ocorre até 3 de dezembro.


Do total, 456 projetos foram inscritos no Pronas/PCD e 204 no Pronon. A maioria das propostas (564) é voltada à prestação de serviços médico-assistenciais, enquanto 55 tratam da formação e capacitação de recursos humanos e 41 apresentam pesquisas clínicas, epidemiológicas ou sociais. Atualmente, 2.475 instituições estão habilitadas a atuar nos dois programas.


Após análise baseada nas prioridades do Ministério da Saúde, as entidades selecionadas poderão captar recursos com empresas utilizando incentivos fiscais — permitindo que pessoas jurídicas destinem até 1% do Imposto de Renda devido.


Segundo Aline de Oliveira Costa, diretora do Decoop/SE/MS, o volume de propostas evidencia o fortalecimento da parceria entre governo e sociedade civil e reforça o impacto dos programas na ampliação do acesso ao cuidado oncológico e à reabilitação de pessoas com deficiência.

O resultado preliminar será divulgado em 8 de dezembro, seguido do período de recursos entre 9 e 15 de dezembro. O resultado final está previsto para 19 de dezembro.


Os programas Pronon e Pronas/PCD apoiam ações de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, pesquisa aplicada e formação profissional, consolidando políticas nacionais dedicadas à oncologia e à inclusão de pessoas com deficiência.


Fonte: Ministério da Saúde


Brasil debate futuro das vacinas e novas tecnologias de mRNA em encontro internacional

Brasil debate futuro das vacinas e novas tecnologias de mRNA em encontro internacional

O Brasil sediou, em Brasília, a Segunda Reunião Regional de P&D em mRNA nas Américas, reunindo OMS, OPAS, Medicines Patent Pool (MPP) e Ministério da Saúde. O evento reforçou o papel do país como articulador regional em inovação e desenvolvimento de imunizantes.


Durante o encontro, foram discutidos avanços, desafios e novas oportunidades de cooperação para fortalecer as plataformas de RNA mensageiro, tecnologia considerada fundamental para respostas rápidas a emergências sanitárias e futuras doenças imunopreveníveis. Instituições brasileiras como Fiocruz, Butantan e universidades públicas ampliam sua capacidade científica e produtiva na área.


Os debates também ressaltaram a importância de transferência de tecnologia, integração regional, fortalecimento de capacidades locais e garantia de acesso equitativo às inovações. Para organismos multilaterais, reduzir desigualdades entre países é essencial para melhorar a preparação coletiva diante de novas crises globais.


A reunião aprofundou temas como boas práticas de fabricação, regulação, vigilância e sustentabilidade produtiva, apontando caminhos para consolidar um ecossistema regional robusto em vacinas de mRNA.


Segundo a secretária Mariângela Simão, inovação e compromisso social devem caminhar juntos: tecnologias avançadas precisam resultar em soluções justas, acessíveis e guiadas pela equidade, garantindo proteção para todas as populações das Américas.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde anuncia R$ 4,5 bilhões para criar rede nacional de hospitais e serviços inteligentes no SUS

Ministério da Saúde anuncia R$ 4,5 bilhões para criar rede nacional de hospitais e serviços inteligentes no SUS

O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 4,5 bilhões para implantar a Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes do SUS, iniciativa que marca uma nova etapa de modernização da assistência especializada no país. O principal projeto é a construção do primeiro hospital inteligente do SUS, o Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, que utilizará inteligência artificial, big data e sistemas totalmente digitais para agilizar o atendimento. Com apoio financeiro de R$ 1,7 bilhão do Banco do BRICS, o modelo poderá reduzir em 25% o tempo de espera na emergência, diminuindo o atendimento médio de 120 para cerca de 90 minutos.


O novo instituto integra o programa Agora Tem Especialistas, que também prevê a criação de 14 UTIs inteligentes e outros oito serviços automatizados distribuídos pelas cinco regiões do país, com investimentos adicionais de R$ 2,8 bilhões. Durante lançamento em São Paulo, o ministro Alexandre Padilha destacou que o projeto representa um salto tecnológico no SUS e reforça o compromisso de levar cuidado mais rápido, moderno e integrado à população.


A unidade será operada pelo Hospital das Clínicas da USP, com custeio compartilhado entre o Ministério da Saúde e o governo paulista. Além de agilizar o atendimento de urgência, o hospital deve acelerar o acesso a UTIs, reduzir o tempo de internação e otimizar custos operacionais. A estrutura digital integrada também permitirá ensino, pesquisa, telemedicina e treinamento de profissionais, consolidando um modelo de cuidado de alta precisão.


O complexo terá capacidade anual para atender 180 mil pacientes de urgência, além de 10 mil casos em neurologia e neurocirurgia, e contará com 60 mil atendimentos ambulatoriais. O projeto seguirá padrões internacionais de sustentabilidade, com certificação verde e monitoramento de energia, água e resíduos.


As UTIs inteligentes serão implantadas em 13 estados, conectadas por sistemas de monitoramento contínuo, análise de dados em tempo real e suporte remoto de especialistas. Elas funcionarão em hospitais localizados em cidades como Manaus, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília, entre outras.


A proposta apresentada ao Banco do BRICS vem sendo estruturada desde março e passou por visitas técnicas e articulação internacional. A assinatura do acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Saúde, a USP e o governo de São Paulo concluiu a documentação necessária para habilitar o financiamento, viabilizando oficialmente a implantação do primeiro hospital inteligente do SUS.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde alerta para risco de reemergência do tétano e reforça importância da vacinação em todas as idades

Ministério da Saúde alerta para risco de reemergência do tétano e reforça importância da vacinação em todas as idades

O Ministério da Saúde destacou, durante webinário nacional realizado nesta quarta-feira (19), a necessidade de intensificar a vacinação contra o tétano para evitar a reemergência da doença no país. Apesar de o Brasil manter a eliminação do tétano materno e neonatal desde 2003, a queda das coberturas vacinais, a baixa imunização de gestantes e fragilidades na assistência ao parto elevam o risco de novos casos — especialmente em municípios mais vulneráveis. Atualmente, o país registra cerca de 200 casos anuais de tétano acidental, com letalidade próxima de 28%.


Especialistas reforçaram que o tétano, embora prevenível, segue como doença grave, e que a proteção depende da manutenção dos reforços a cada 10 anos. A coordenação de Doenças Imunopreveníveis alertou para o risco de complacência: mesmo após décadas de controle, manter vigilância ativa e alta cobertura vacinal é essencial para proteger populações mais vulnerabilizadas. A série histórica apresentada mostrou o impacto das ações de imunização: nas décadas de 1980 e 1990, o país registrava centenas de casos de tétano neonatal por ano, número que caiu para registros isolados nos últimos 10 anos.


A imunização de gestantes, por meio da vacina dTpa, foi apontada como medida indispensável para manter o tétano neonatal eliminado. Idosos também foram destacados como grupo vulnerável, já que muitos deixam de atualizar os reforços e se expõem a acidentes comuns do cotidiano. Trabalhadores rurais e homens adultos — responsáveis por 85% dos casos de tétano acidental — também aparecem como grupos prioritários.


Para enfrentar os desafios, o Ministério da Saúde tem ampliado estratégias como capacitação de profissionais da Atenção Primária, busca ativa de gestantes, expansão do acesso às vacinas e ações de atualização vacinal durante campanhas sazonais. Durante o encontro, foi lançado um infográfico educativo sobre tétano neonatal e acidental, reforçando sinais de alerta, formas de prevenção e cuidados necessários.


O webinário integra uma série de iniciativas voltadas ao fortalecimento das equipes de saúde e à orientação da população sobre a importância da vacinação como principal forma de prevenção.


Fonte: Ministério da Saúde

 
 
 

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