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ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE SAÚDE

  • Foto do escritor: A4PM
    A4PM
  • 29 de ago.
  • 7 min de leitura

Brasil supera média global de vacinação contra HPV e amplia proteção entre adolescentes

Brasil supera média global de vacinação contra HPV e amplia proteção entre adolescentes

O Brasil registrou avanços significativos na vacinação contra o HPV, alcançando em 2024 cobertura de 82,8% entre meninas de 9 a 14 anos — bem acima da média global de 12%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os meninos da mesma faixa etária, a cobertura chegou a 67,2%, após crescimento expressivo em dois anos. A vacina protege contra diferentes tipos de câncer relacionados ao HPV, como colo do útero, ânus, pênis, garganta e pescoço, além de verrugas genitais.


A retomada do Programa Nacional de Imunizações (PNI), aliada à oferta regular de vacinas, mobilizações nacionais, vacinação em escolas e estratégias regionais diferenciadas, foi fundamental para reverter a queda das coberturas vacinais observada em anos anteriores. O Ministério da Saúde também lançou a estratégia de resgate vacinal para adolescentes de 15 a 19 anos, com mais de 106 mil jovens já vacinados em 2024.


Outra inovação foi a adoção da dose única contra o HPV para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, alinhada às recomendações internacionais e ao compromisso global de eliminar o câncer de colo do útero até 2030, que prevê cobertura mínima de 90% entre meninas. No caso de pessoas imunocomprometidas, vítimas de violência sexual e usuários de PrEP, o esquema diferenciado com duas ou três doses segue em vigor.


Desde 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) já distribuiu mais de 75 milhões de doses da vacina, consolidando o Brasil como referência mundial em imunização contra o HPV e fortalecendo a proteção de adolescentes e populações vulneráveis em todo o país.


Fonte: Ministério da Saúde


América Latina fortalece cooperação contra o vírus Oropouche e define diretrizes para proteger gestantes e recém-nascidos

América Latina fortalece cooperação contra o vírus Oropouche e define diretrizes para proteger gestantes e recém-nascidos

Nos dias 20 e 21 de agosto, especialistas de diversos países da América Latina se reuniram em São Paulo, em encontro promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), para avançar na definição de estratégias de enfrentamento ao vírus Oropouche (OROV). O foco principal foi a vigilância da transmissão vertical — de gestantes para recém-nascidos — e a revisão de evidências sobre possíveis malformações congênitas relacionadas à infecção.


Participaram representantes do Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Cuba, Costa Rica e Nicarágua, além de equipes da OPAS/OMS e do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME/OPAS). O Brasil apresentou sua experiência no monitoramento do Oropouche, com avanços na vigilância laboratorial, notificação de casos suspeitos e integração com a rede de atenção à saúde.


Entre os principais encaminhamentos, os especialistas aprovaram uma definição de caso para a transmissão vertical do Oropouche, com base em critérios clínicos, laboratoriais e de imagem. Também foram estabelecidas orientações para a coleta de amostras biológicas essenciais — como placenta, cordão umbilical e soro neonatal.


Com mais de 12 mil casos confirmados em 11 países das Américas em 2025, o Brasil tem desempenhado papel estratégico na resposta regional, apoiando a construção de protocolos padronizados para identificação precoce de casos, acompanhamento de gestantes e recém-nascidos expostos e integração de redes laboratoriais.


Segundo a coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses, Lívia Vinhal, a cooperação regional é essencial para ampliar o conhecimento científico e fortalecer respostas rápidas diante dessa emergência em saúde pública.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde seleciona 501 especialistas para reforçar atendimento no SUS em regiões com carência de profissionais

Ministério da Saúde seleciona 501 especialistas para reforçar atendimento no SUS em regiões com carência de profissionais

O Ministério da Saúde anunciou a seleção de 501 médicos especialistas para atuar em 212 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal por meio do programa Agora Tem Especialistas. Os profissionais, com média de 12 anos de experiência, serão direcionados a áreas onde há maior carência de atendimento especializado, em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. A previsão é que comecem a atuar até 18 de setembro em 258 hospitais, policlínicas e centros de diagnóstico do SUS.


A iniciativa é inédita por selecionar especialistas para atuar diretamente na rede pública e recebeu quase mil inscrições. Do total aprovado, 67% vão reforçar o atendimento no interior e 26% vêm da rede privada, onde trabalhavam exclusivamente. O objetivo é reduzir o deslocamento de pacientes para grandes centros urbanos e ampliar o acesso a cirurgias, internações, exames e tratamentos especializados.


A distribuição priorizou regiões historicamente mais vulneráveis. O Nordeste receberá 260 médicos (51%), seguido por Sudeste (125), Norte (66), Sul (26) e Centro-Oeste (24). Cerca de 25,7% atuarão em áreas de alta vulnerabilidade, 20% na Amazônia Legal e 9% em fronteiras. O ministério também calcula impacto direto no atendimento: em Patos (PB), por exemplo, a chegada de oito especialistas deve aumentar em 30% a capacidade do hospital regional, reduzindo em até 400 km o deslocamento de pacientes do sertão.


Para apoiar a adaptação dos selecionados ao SUS, o programa oferece 16 cursos de aprimoramento em parceria com hospitais da Rede Ebserh e do Proadi-SUS. A capacitação combina prática assistencial supervisionada com atividades educacionais, em regime de até 20 horas semanais, além de imersões em serviços de referência. Os médicos também receberão bolsa-formação de até R$ 20 mil, calculada de acordo com a vulnerabilidade da região de atuação.


Com a medida, o governo busca reduzir filas, ampliar o acesso a especialistas na rede pública e aproximar o atendimento das populações que antes precisavam percorrer longas distâncias para receber assistência médica.


Fonte: Ministério da Saúde


AfirmaSUS vai financiar 160 projetos em universidades públicas para fortalecer formação humanizada no SUS

AfirmaSUS vai financiar 160 projetos em universidades públicas para fortalecer formação humanizada no SUS

O Ministério da Saúde lançou o AfirmaSUS, primeiro edital nacional voltado a integrar universidades públicas, comunidades e o SUS na formação de profissionais da saúde mais alinhados às realidades das populações vulneráveis. A iniciativa vai selecionar 160 projetos de ensino, pesquisa, extensão e cultura, com investimento de R$ 12 milhões. Do total, 25% devem ser propostos por instituições da Amazônia Legal, região considerada estratégica pelos desafios socioculturais e de acesso.


O programa oferecerá 1.600 bolsas de até R$ 1 mil para estudantes oriundos de ações afirmativas, além da participação de outros 800 de forma voluntária, somando até 2.400 universitários envolvidos. Também serão concedidas 160 bolsas para docentes tutores e 160 para orientadores da sociedade civil, fortalecendo a integração de saberes acadêmicos e comunitários. A maior parte dos bolsistas (70%) será de cursos da saúde, mas alunos de outras áreas poderão participar para ampliar o alcance dos projetos.


Cada proposta deverá contemplar pelo menos dois dos cinco eixos do edital, com prioridade para a redução do tempo de espera nos serviços de saúde, o fortalecimento do cuidado em redes materno-infantil, oncológica e mental, e a inovação no acesso à informação em saúde e no enfrentamento à desinformação. Outros eixos incluem estratégias de diversidade, saúde mental, valorização de territórios tradicionais e promoção da participação social.


Entre os resultados esperados estão trajetórias de cuidado mais curtas e previsíveis, comunicação acessível em territórios vulneráveis, maior integração entre estudantes e comunidades e a formação de profissionais tecnicamente competentes e socialmente conscientes. O programa tem articulação interministerial com as pastas da Igualdade Racial, Direitos Humanos e Juventude.


As inscrições para as Instituições de Ensino Superior públicas estarão abertas entre 11 e 30 de setembro, por meio das Pró-Reitorias de Ações Afirmativas ou órgãos equivalentes. Universidades multicampi da Amazônia Legal poderão inscrever até três propostas, uma por campus.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde conclui ciclo de oficinas regionais para enfrentamento das doenças crônicas

Ministério da Saúde conclui ciclo de oficinas regionais para enfrentamento das doenças crônicas

O Ministério da Saúde finalizou no dia 26 de agosto, uma série de oficinas regionais voltadas ao fortalecimento da vigilância de doenças e agravos não transmissíveis (DCNT), além de violências e acidentes. Desde 2024, quatro encontros reuniram cerca de 250 profissionais de estados e municípios, sendo o último direcionado às regiões Sul e Sudeste.


As oficinas reforçaram a importância do Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das DCNT 2021-2030, que prevê 226 ações e metas nacionais, como: reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças crônicas até 2030, diminuir em 10% o consumo abusivo de álcool e ampliar em 40% o número de municípios que notificam casos no sistema VIVA/Sinan.


Além de pactuar compromissos, os encontros apresentaram resultados práticos, como o lançamento do Caderno de Indicadores do Plano de DANT e a divulgação de estudos sobre a capacidade institucional das secretarias de saúde. Também serviram como espaço de troca de experiências entre gestores, permitindo que práticas bem-sucedidas sejam replicadas em diferentes territórios.


Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, a agenda fortalece a integração entre União, estados e municípios, com foco na prevenção, promoção da saúde e no cumprimento das metas da Agenda 2030 da ONU.


Fonte: Ministério da Saúde


Brasil avança rumo à eliminação da transmissão vertical do HIV

Brasil avança rumo à eliminação da transmissão vertical do HIV

O Brasil solicitou à Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da transmissão vertical do HIV, que ocorre da mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. O reconhecimento internacional marca um avanço histórico no enfrentamento da epidemia.


Em 2023, o país registrou menos de 2% de casos de transmissão vertical e uma taxa de incidência em crianças inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos — índices considerados muito baixos pela OMS. O resultado é fruto do acesso universal e gratuito a tratamentos mais seguros e eficazes, somado ao fortalecimento do pré-natal no SUS, que garante diagnóstico precoce e acompanhamento contínuo das gestantes.


Mesmo em casos de diagnóstico apenas no parto, protocolos nacionais asseguram a administração imediata de antivirais à mãe e ao bebê, reduzindo riscos de infecção. O Brasil também adota a recomendação de evitar a amamentação, oferecendo fórmulas infantis gratuitamente.


O certificado da OMS não significa a ausência total de novos casos, mas comprova que o país atingiu controle efetivo da transmissão vertical do HIV, consolidando-se como referência internacional em políticas públicas de saúde materno-infantil.


Fonte: globo.com


Brasil e México firmam cooperação em vacinas e regulação sanitária

Brasil e México firmam cooperação em vacinas e regulação sanitária

O Brasil ampliou a cooperação internacional na área da saúde durante missão oficial no México, com a assinatura de acordos estratégicos em regulação sanitária, vacinas de RNA mensageiro e combate à dengue. A iniciativa envolveu o Ministério da Saúde, a Anvisa, a Fiocruz e autoridades mexicanas, fortalecendo a parceria entre as duas maiores economias da América Latina.


Um dos destaques foi o memorando entre a Anvisa e a Cofepris, agência reguladora do México, para acelerar análises de produtos de saúde por meio do mecanismo de reliance, que permite reconhecimento mútuo de decisões regulatórias. Também foi firmado acordo entre a Fiocruz e o Laboratórios de Biológicos y Reactivos de México para o desenvolvimento conjunto de tecnologias baseadas em RNA mensageiro, considerado um dos campos mais promissores da inovação em vacinas e terapias.


O Brasil apresentou ainda sua plataforma nacional de RNA mensageiro, desenvolvida por Bio-Manguinhos/Fiocruz, que garante capacidade própria de pesquisa e produção, com maior agilidade e menor custo no desenvolvimento de vacinas. Outro ponto debatido foi a cooperação para erradicação da dengue, com uso de biotecnologia no controle do mosquito transmissor.


Além dos acordos, foi discutida a criação de um comitê bilateral de saúde, voltado a identificar novas oportunidades de investimento, pesquisa e inovação. Para o governo brasileiro, a aproximação com o México amplia a soberania sanitária, diversifica parcerias internacionais e consolida a saúde como pilar estratégico para o desenvolvimento sustentável.


Fonte: Ministério da Saúde

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