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- A4PM

- 30 de out.
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Ministério da Saúde e iFood capacitam entregadores em primeiros socorros e segurança no trânsito

O Ministério da Saúde e o iFood promoveram, em 29 de outubro, uma capacitação inédita em primeiros socorros voltada a 100 entregadores e entregadoras de São Paulo, com o objetivo de transformar os trabalhadores das ruas em agentes multiplicadores de prevenção e cuidado. A formação, ministrada por profissionais da Força Nacional do SUS (FN-SUS), faz parte do Programa Anjos de Capacete e ocorreu na Universidade Zumbi dos Palmares, parceira da iniciativa.
O treinamento incluiu simulações práticas de acidentes, uso de equipamentos de segurança e entrega de kits com capacete, jaqueta e materiais de atendimento emergencial. Todos os participantes receberam certificação válida por dois anos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a parceria amplia o alcance das ações do SUS para além das unidades de saúde:
“Essa capacitação reforça o papel do SUS como uma rede que salva vidas dentro e fora dos hospitais. Esses trabalhadores, que estão nas ruas todos os dias, agora estarão mais preparados para agir em emergências e salvar vidas.”
O CEO do iFood, Diego Barreto, ressaltou que a ação reflete o compromisso da empresa com a segurança viária e a educação no trânsito. Já o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, destacou o valor social e ambiental da capacitação:
“Falar em preparo e sensibilização é falar em justiça climática e em educar para o cuidado e o bem-estar coletivo.”
Para os entregadores, a experiência representa um marco na valorização da categoria. “Trabalho há oito anos nas ruas e nunca tive um treinamento como esse. A gente vê acidentes todos os dias, e agora podemos ajudar até a chegada do resgate”, afirmou Pedro Júnior Roseno, um dos participantes.
O Programa Anjos de Capacete, criado pelo iFood em 2020, já formou 670 profissionais em todo o Brasil. Com o acordo de cooperação firmado com o Ministério da Saúde em agosto de 2025, a iniciativa entra em uma nova fase, ampliando ações de educação em saúde, prevenção de acidentes e resposta rápida a emergências, fortalecendo a segurança no trânsito e o cuidado coletivo.
Fonte: Ministério da Saúde
Metanol: Brasil registra 59 casos confirmados de intoxicação após consumo de bebidas alcoólicas

O Ministério da Saúde atualizou, nesta quarta-feira (29), o balanço de notificações de intoxicação por metanol relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Até o momento, foram registradas 103 notificações, com 59 casos confirmados e 44 em investigação. Outras 662 notificações foram descartadas após análise.
O estado de São Paulo concentra a maioria dos casos, com 46 confirmações e 7 investigações em andamento, além de 446 notificações já descartadas. Também há casos confirmados em Pernambuco (5), Paraná (6), Rio Grande do Sul (1) e Mato Grosso (1).
Entre os casos em investigação, destacam-se Pernambuco (21), Piauí (5), Paraná (4), Rio de Janeiro (2), Mato Grosso (2), Mato Grosso do Sul (1) e Tocantins (1).
O número de óbitos confirmados chegou a 15, sendo 9 em São Paulo, 3 no Paraná e 3 em Pernambuco. Outros 9 óbitos seguem em investigação, e 35 notificações foram descartadas.
A atualização das notificações continuará sendo realizada pelo Ministério da Saúde às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre após as 17h, com o objetivo de manter a população informada sobre o avanço das investigações e orientar medidas de prevenção e vigilância sanitária em todo o país.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde amplia rede Amigo da Criança e investe R$ 25 milhões para reduzir mortalidade materna e neonatal

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (24), um investimento de R$ 25 milhões para fortalecer a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, que passa a contar com 18 novos hospitais habilitados, totalizando 335 unidades em todo o país. A medida busca reduzir a mortalidade materna e neonatal e qualificar o cuidado com gestantes e recém-nascidos, elevando o investimento anual de R$ 12 milhões para R$ 25 milhões.
Durante o anúncio no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o ministro Alexandre Padilha destacou a importância do cuidado humanizado e da empatia no atendimento às crianças e famílias. Além das novas habilitações, 56 hospitais passam por atualização de código, incorporando o Cuidado Amigo da Mulher, que garante a permanência dos pais junto aos bebês de risco.
A atualização reforça práticas de acolhimento e atenção integral desde o parto até os primeiros dias de vida. Em 2023, o Brasil registrou 1.325 mortes maternas e 40.025 neonatais — números que o Ministério pretende reduzir com a expansão da rede e iniciativas como a Rede Alyne, lançada em 2024, que já investiu R$ 400 milhões em exames, leitos e bancos de leite humano.
Criada em 1992, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança integra a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança e é referência na promoção do aleitamento materno e do parto humanizado, seguindo os “10 passos para o sucesso do aleitamento materno” definidos pela OMS e pelo Unicef.
Avanço no tratamento da hemofilia infantil
A pasta também anunciou uma mobilização nacional para ampliar o uso do medicamento Emicizumabe no SUS para crianças de 0 a 6 anos com hemofilia A. O tratamento, já disponível para outras faixas etárias, pode reduzir em até 90% os episódios de sangramento, diminuir internações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias.
O medicamento é aplicado por via subcutânea semanal, substituindo procedimentos intravenosos frequentes. A proposta de ampliação segue em avaliação pela Conitec, após consulta pública com contribuições positivas de entidades e profissionais de saúde.
Expansão da radioterapia no SUS
Ainda nesta sexta (24), o Ministério anunciou a entrega de um novo acelerador linear em Guaratinguetá (SP), beneficiando cerca de 600 pacientes por ano com R$ 13,1 milhões em investimentos. A ação integra o programa Agora Tem Especialistas, que prevê a entrega de 121 novos aceleradores até 2026, ampliando o acesso ao tratamento oncológico moderno e de qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde amplia acesso ao Programa Dignidade Menstrual com emissão de autorizações nas UBS

O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (28), uma nova forma de acesso ao Programa Dignidade Menstrual: agora, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país podem emitir a autorização necessária para a retirada gratuita de absorventes menstruais nas farmácias credenciadas ao Programa Farmácia Popular.
Antes, o documento só podia ser emitido pelo aplicativo Meu SUS Digital. Com a mudança, mulheres e adolescentes que enfrentam barreiras digitais passam a contar com um canal presencial, o que torna o processo mais simples, inclusivo e acessível.
De acordo com a secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, a medida “amplia a dignidade e o alcance do programa”, permitindo que qualquer profissional de saúde, incluindo agentes comunitários, possa imprimir a autorização nas mais de 44 mil UBS do país.
Como funciona
A autorização pode ser emitida presencialmente nas UBS ou digitalmente no app Meu SUS Digital.
O documento tem validade de 180 dias e permite a retirada de 40 absorventes, suficientes para dois ciclos menstruais.
A retirada continua sendo feita nas farmácias credenciadas do Farmácia Popular, mediante apresentação de documento com foto e CPF.
Outra novidade é que adolescentes entre 12 e 16 anos poderão retirar os absorventes sem a presença dos pais ou responsáveis.
Quem tem direito
O benefício é voltado para pessoas de 10 a 49 anos que se enquadram em um dos seguintes critérios:
Estão inscritas no CadÚnico com renda mensal de até R$ 218 por pessoa;
São estudantes de baixa renda da rede pública;
Ou estão em situação de rua.
Impacto do programa
Desde sua implementação em 2024, o Programa Dignidade Menstrual já beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas e distribuiu mais de 376 milhões de absorventes em todo o país.
Além de garantir acesso a um item essencial de saúde, a iniciativa fortalece o vínculo das mulheres com as equipes de Saúde da Família, promove educação sobre saúde menstrual, combate tabus e desinformação e reforça o compromisso do SUS com a dignidade e o bem-estar das brasileiras.
Fonte: Ministério da Saúde




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