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ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE SAÚDE

  • Foto do escritor: A4PM
    A4PM
  • 11 de jul.
  • 6 min de leitura

BRICS lança parceria inédita contra doenças ligadas à pobreza e exclusão social.

pobreza

Sob a liderança do Brasil na presidência rotativa do BRICS, o bloco internacional lançou uma parceria histórica para a eliminação de doenças determinadas socialmente — aquelas associadas a pobreza, falta de saneamento, moradia precária e exclusão. A iniciativa reforça o compromisso global com equidade em saúde e foi anunciada na Cúpula de Líderes realizada no Rio de Janeiro.


Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que fatores como renda, escolaridade, raça, gênero e local de nascimento continuam determinando quem adoece e morre, e que não há direito à saúde sem garantir condições básicas de vida. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, celebrou o acordo como um marco para a produção conjunta de medicamentos e fortalecimento da soberania sanitária, citando parcerias com China e Índia para fabricação de insulina e medicamentos para tuberculose.


A ação tem como referência o Programa Brasil Saudável, lançado em 2024, que busca eliminar até 2030 doenças como tuberculose, hanseníase, malária, Chagas, HIV/aids e hepatites virais. A eliminação da filariose linfática em 2024 serviu de base para demonstrar a eficácia da integração intersetorial.


Para garantir a sustentabilidade da parceria, os ministros da Saúde recomendaram a criação de um roteiro conjunto com marcos claros, encontros ministeriais periódicos e o engajamento de instituições financeiras internacionais, como o Banco dos BRICS.

O BRICS é atualmente composto por 11 países-membros permanentes e diversos parceiros internacionais. Em 2025, sob liderança brasileira, o bloco prioriza sete áreas estratégicas, incluindo saúde, educação, ecologia e segurança.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde propõe primeiro hospital inteligente do SUS com apoio do banco dos BRICS.

hospital inteligente

O Ministério da Saúde apresentou ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), do BRICS, um projeto inédito para a construção do primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS). O financiamento solicitado é de US$ 320 milhões, já aprovado pela Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos) e agora em análise pela instituição financeira. A unidade será instalada no complexo do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, em parceria com a Universidade de São Paulo.


O hospital será sede do Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil), projeto inspirado em experiências chinesas e voltado à integração de tecnologias como inteligência artificial, automação hospitalar, telessaúde, 5G e sistemas preditivos de gestão assistencial. A estrutura contará com 150 mil m², seguindo padrões internacionais de sustentabilidade, segurança, acolhimento e preparação para pandemias.


Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o ITMI-Brasil simboliza a entrada do Brasil na revolução tecnológica da saúde, com alto impacto em inovação, eficiência e resolutividade. A presidenta do banco do BRICS, Dilma Rousseff, classificou a proposta como estratégica, baseada na cooperação internacional e no intercâmbio de tecnologias e soluções entre os países membros.


Além do hospital, a proposta inclui o início da implementação de uma rede de UTIs inteligentes em hospitais do SUS, com dez unidades piloto espalhadas pelo país. O objetivo é aplicar recursos em modernização, digitalização e suporte remoto ao cuidado intensivo, fortalecendo a integração entre saúde pública e o setor de desenvolvimento tecnológico.

A expectativa é que o ITMI-Brasil atue como centro de ensino, pesquisa e inovação, consolidando o Brasil como referência em saúde digital no contexto da cooperação Sul-Sul.


Fonte: Ministério da Saúde


Ministério da Saúde lança campanha e ferramentas para diagnóstico precoce e enfrentamento das hepatites virais.

hepatite

O Ministério da Saúde lançou a campanha “Um teste pode mudar tudo” para ampliar o diagnóstico precoce e o tratamento das hepatites virais no Brasil. A ação ocorre junto à divulgação do novo Boletim Epidemiológico, que aponta queda significativa na mortalidade por hepatites B e C na última década. Entre os avanços destacados estão a ampliação da vacinação, a oferta de tratamento gratuito no SUS e o acesso facilitado a testes rápidos.


Mesmo com os avanços, o Ministério ressalta a necessidade de intensificar a testagem, sobretudo nos casos de hepatite B, que ainda não tem cura, mas pode ser controlada com vacinação e acompanhamento contínuo. A testagem está disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde para todas as pessoas com mais de 20 anos.


Como novidade, o governo federal lançou uma plataforma inédita de monitoramento, que permite a gestores estaduais e municipais acompanhar dados sobre diagnóstico, início e adesão ao tratamento, com foco em estratégias de busca ativa e melhoria da cobertura assistencial. O objetivo é dobrar o número de pessoas em tratamento para hepatite B e alcançar 80% de cobertura, conforme meta da OMS.


Os dados de 2024 mostram redução de até 60% na mortalidade por hepatite C e 99,9% de queda nos casos de hepatite A em crianças menores de 10 anos. Também houve recuo na transmissão vertical da hepatite B e queda nos registros entre gestantes e crianças.


A vacinação segue como principal forma de prevenção, sendo aplicada em diferentes esquemas conforme faixa etária e grupo de risco. Em 2025, a vacina contra a hepatite A foi ampliada para pessoas que utilizam PrEP, como estratégia para conter surtos na população adulta. A meta é vacinar 80% dos mais de 120 mil usuários da profilaxia no SUS.


Além disso, o Ministério da Saúde lançou o Guia de Eliminação das Hepatites Virais, com orientações técnicas e reconhecimento a municípios que avançam nas metas de controle da doença. Até o momento, 18 municípios já receberam certificações nas categorias Ouro, Prata e Bronze.


Fonte: Ministério da Saúde


SUS incorpora novos tratamentos hormonais para endometriose com foco em qualidade de vida e controle da doença.

endometriose

O Ministério da Saúde anunciou a incorporação de dois novos tratamentos hormonais para endometriose no SUS: o DIU-LNG (Dispositivo Intrauterino Liberador de Levonorgestrel) e o desogestrel, ampliando as opções terapêuticas para mulheres que convivem com a condição.

O DIU-LNG, indicado especialmente para quem tem contraindicação ao uso de contraceptivos orais combinados, atua na supressão do tecido endometrial fora do útero. Seu efeito prolongado, com necessidade de troca a cada cinco anos, facilita a adesão ao tratamento.


O desogestrel, por sua vez, atua como primeira linha terapêutica, podendo ser prescrito ainda na fase clínica de avaliação. Ele reduz a dor e inibe a progressão da doença ao impedir a ovulação e o desenvolvimento do tecido endometrial ectópico.

A medida foi oficializada por meio das Portarias SECTICS/MS nº 41 e nº 43 de 2025, após recomendação da Conitec, e agora segue para atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da endometriose.


Nos últimos dois anos, o SUS ampliou significativamente os atendimentos relacionados à endometriose. Na Atenção Primária, houve um crescimento de 30% entre 2022 e 2024, somando mais de 260 mil atendimentos. Já na Atenção Especializada, os atendimentos aumentaram 70% no mesmo período, ultrapassando 85 mil, enquanto as internações subiram 32%.


O SUS já oferece tratamento clínico e cirúrgico para a endometriose. Entre os recursos disponíveis estão terapias hormonais, analgésicos, videolaparoscopia, laparotomia e, em casos específicos, histerectomia. O acompanhamento multidisciplinar também está garantido.

A iniciativa reforça o compromisso com o cuidado integral às mulheres, ampliando o acesso a tratamentos modernos, eficazes e baseados em evidências, com foco na melhora da qualidade de vida e no controle da progressão da doença.


Fonte: Ministério da Saúde


Hospitais privados e filantrópicos podem prestar serviços ao SUS em troca de crédito financeiro para abater dívidas.

hospital privado

O Ministério da Saúde passou a permitir que hospitais privados e filantrópicos prestem serviços especializados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de créditos financeiros, que poderão ser usados para quitação de dívidas com a União ou abatimento de débitos futuros. A medida integra o programa Agora Tem Especialistas, que busca ampliar o acesso da população a consultas, exames e cirurgias especializadas.


A adesão é voluntária e feita por meio do sistema InvestSUS, do Fundo Nacional de Saúde. Após a manifestação de interesse, as instituições iniciam o processo de transação tributária com o Ministério da Fazenda, podendo negociar com a Receita Federal ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Estabelecimentos sem dívidas também podem participar, acumulando créditos para futuros abatimentos.


Os hospitais interessados devem ofertar serviços em seis áreas prioritárias: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia, com base na Tabela Agora Tem Especialistas, que contempla mais de 1.300 tipos de procedimentos. A análise da proposta cabe ao Ministério da Saúde e aos gestores locais, com foco na demanda regional do SUS.


Os créditos financeiros gerados pelos atendimentos só poderão ser usados a partir de 1º de janeiro de 2026, mas os serviços prestados poderão ser iniciados de imediato, conforme aprovação.


A iniciativa também oferece condições diferenciadas para regularização fiscal. Para entidades como Santas Casas, cooperativas e organizações da sociedade civil, o parcelamento de dívidas pode ser feito em até 145 meses, com desconto de até 70%. Para os demais casos, o prazo é de até 120 meses, com 65% de desconto.


Outra vantagem é a possibilidade de migrar negociações já ativas com a Receita ou PGFN para essa nova modalidade, incluindo o uso dos créditos obtidos com o programa para pagamento de prestações a partir de 2026.

Com essa medida, o Ministério da Saúde busca mobilizar a estrutura de saúde pública e privada para enfrentar filas de espera e fortalecer o acesso à saúde especializada no Brasil.


Fonte: Ministério da Saúde

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