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Educação emocional nas escolas: o papel da gestão na prevenção e promoção da saúde mental dos alunos

  • Foto do escritor: A4PM
    A4PM
  • 22 de set.
  • 3 min de leitura

O mês de Setembro é um momento para reforçar a atenção à saúde mental em toda a sociedade. Dentro da educação pública, as escolas assumem um papel estratégico: são espaços privilegiados para identificar sinais de sofrimento emocional em crianças e adolescentes, promovendo ações preventivas que podem mudar trajetórias de vida.


Educação emocional nas escolas: o papel da gestão na prevenção e promoção da saúde mental dos alunos

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 7 jovens de 10 a 19 anos enfrenta algum transtorno mental.  Esse cenário reforça a necessidade de políticas que fortaleçam a educação emocional como parte do cotidiano escolar.


A escola como espaço de cuidado

A escola vai muito além do papel de transmitir conteúdos: é também um ambiente de convivência, socialização e construção de identidade. Professores e gestores acompanham de perto a rotina dos alunos e, por estarem presentes em seu dia a dia, conseguem perceber com sensibilidade mudanças sutis de comportamento, como quedas de rendimento, sinais de isolamento, agressividade ou desmotivação.


Esse olhar atento transforma a escola em um ponto estratégico de acolhimento e prevenção, onde dificuldades emocionais podem ser identificadas ainda em estágios iniciais. Quando o espaço escolar assume essa função de cuidado, ele se torna um aliado fundamental na promoção da saúde mental, fortalecendo vínculos e ajudando a construir uma rede de proteção em torno dos estudantes.


O papel da gestão na estruturação de ações

Para que a atenção à saúde mental seja efetiva, a gestão pública precisa criar condições que apoiem o trabalho pedagógico por meio de:

  • Formações para professores e equipe escolar, fortalecendo a capacidade de acolher e encaminhar situações.

  • Protocolos claros, que definam como agir diante de diferentes níveis de risco.

  • Parcerias intersetoriais, integrando saúde, assistência social e comunidade escolar no cuidado ao estudante.


Educação emocional como política de permanência

Investir em programas de educação emocional não deve ser visto apenas como uma medida preventiva, mas como uma política estratégica para toda a rede escolar.


Ao promover atividades que estimulam o autoconhecimento, a empatia, o respeito às diferenças e a gestão das emoções, a escola cria um ambiente mais seguro e acolhedor, capaz de fortalecer vínculos entre alunos, professores e comunidade. Esse trabalho impacta diretamente no engajamento estudantil: quando os alunos se sentem ouvidos, compreendidos e apoiados, demonstram maior motivação para aprender, constroem relações mais saudáveis e apresentam melhor desempenho acadêmico.


Além disso, a educação emocional atua como fator de proteção contra a evasão escolar, já que estudantes emocionalmente assistidos têm mais condições de enfrentar desafios pessoais e acadêmicos sem abandonar a escola. Assim, cuidar da dimensão emocional é também garantir a permanência e o sucesso escolar, elementos indispensáveis para o desenvolvimento integral do aluno.


Um compromisso com o futuro

Promover a saúde mental no ambiente escolar é um investimento que ultrapassa os muros da escola e reverbera em toda a sociedade.


Ao garantir não apenas o bem-estar dos estudantes, mas também a construção de um ambiente acolhedor e inclusivo, a gestão educacional contribui para formar cidadãos mais conscientes, resilientes e preparados para os desafios da vida. Cuidar da saúde emocional desde cedo significa reduzir desigualdades, ampliar oportunidades e fortalecer laços comunitários.


Mais do que uma responsabilidade institucional, é um compromisso com o futuro, em que cada aluno tem a chance de desenvolver plenamente seu potencial e participar de uma sociedade mais justa, empática e saudável.


No Setembro Amarelo e em todos os meses do ano, cabe à gestão educacional liderar iniciativas que unam prevenção, acolhimento e promoção da saúde mental nas escolas. E você, como sua rede de ensino tem trabalhado a saúde mental dos estudantes?

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