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    A4PM
  • há 1 dia
  • 8 min de leitura

Governo lança fundo de R$ 20 bilhões para impulsionar infraestrutura em educação e saúde

Governo lança fundo de R$ 20 bilhões para impulsionar infraestrutura em educação e saúde

O Governo Federal lançou o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (Fiis), que disponibiliza R$ 20 bilhões em crédito para estados, municípios e o Distrito Federal ampliarem, modernizarem e construírem escolas e unidades de saúde. A iniciativa tem como meta fortalecer a oferta de serviços públicos de qualidade, especialmente em regiões com maior vulnerabilidade social e carência assistencial.


Metade dos recursos será liberada ainda em 2025, e as inscrições ficam abertas até 7 de novembro na plataforma TransfereGov. Os financiamentos terão juros abaixo do mercado e prazo de pagamento de até 20 anos, podendo ser usados para obras, aquisição de equipamentos, veículos, mobiliário e infraestrutura tecnológica.


Na educação, o fundo será gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e permitirá investimentos em creches, escolas de educação básica e unidades de tempo integral, além da compra de transporte escolar e equipamentos de conectividade. Projetos que participaram do Novo PAC Seleções e não foram contemplados também poderão se inscrever.


Na saúde, poderão participar organizações filantrópicas e sociais conveniadas ao SUS, como santas casas e organizações sociais (OS), para a construção, ampliação e modernização de unidades assistenciais. As propostas serão analisadas pelos ministérios da Educação e da Saúde, e a contratação dos projetos será feita junto ao BNDES ou bancos credenciados.


Com o Fiis, o governo busca estimular o investimento público e privado em infraestrutura social, ampliando o acesso da população a serviços essenciais e reforçando o compromisso com a educação de qualidade e o fortalecimento do SUS.


Fonte: Ministério da Educação


MEC anuncia investimento de R$ 108 milhões para fortalecer cursinhos populares em todo o país

MEC anuncia investimento de R$ 108 milhões para fortalecer cursinhos populares em todo o país

O Ministério da Educação (MEC) lançará um novo edital da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), com investimento de R$ 108 milhões para apoiar até 500 cursinhos populares em 2026. O termo de compromisso foi assinado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante um aulão do Enem realizado em São Bernardo do Campo (SP).


A iniciativa busca ampliar o acesso de estudantes em situação de vulnerabilidade social à educação superior, consolidando a CPOP como política permanente de equidade educacional. O programa, coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), oferece suporte técnico e financeiro para cursinhos comunitários, garantindo pagamento de professores, apoio administrativo e auxílio-

permanência para alunos.


Criada pelo Decreto nº 12.410/2025, a CPOP integra as ações do Governo Federal voltadas à inclusão educacional, como o Pé-de-Meia, o Sisu, o Prouni e o Fies. Em seu primeiro edital, o programa contemplou 384 cursinhos, beneficiando mais de 12 mil estudantes em todas as regiões do país, com investimento de R$ 74 milhões.


Com o novo edital, o MEC pretende expandir o alcance da rede e fortalecer as políticas de acesso ao ensino superior, reforçando o compromisso do governo com a educação pública, a justiça social e a valorização da juventude brasileira.


Fonte: Ministério da Educação


MEC lança materiais para apoiar escolas no enfrentamento ao bullying e à violência escolar

MEC lança materiais para apoiar escolas no enfrentamento ao bullying e à violência escolar

No Dia Mundial de Enfrentamento ao Bullying (20 de outubro), o Ministério da Educação (MEC) reforçou seu compromisso com uma educação segura, inclusiva e livre de violências, lançando quatro novas publicações que orientam escolas e redes de ensino na prevenção e enfrentamento ao bullying e ao cyberbullying.


Os materiais foram desenvolvidos em parceria com o Laboratório Interagir (UFPR) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), e trazem dados atualizados, estratégias pedagógicas e orientações práticas para a promoção da convivência democrática e da cultura de paz nas escolas.


As publicações — disponíveis no Portal do MEC — incluem o Boletim Técnico Escola que Protege, que apresenta dados nacionais sobre o bullying; o guia Bullying e Convivência Escolar, com reflexões sobre cultura de paz; o Protocolo de Enfrentamento do Bullying, que orienta as escolas sobre fluxos e registros; e o Guia Rápido de Ação, com dez passos práticos para atuação imediata.


A iniciativa está alinhada a leis que estruturam o enfrentamento da violência escolar no país, como a Lei nº 13.185/2015 (Programa de Combate à Intimidação Sistemática) e a Lei nº 14.811/2024, que tornou obrigatória a elaboração de protocolos de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas.


Com os novos materiais, o MEC busca fortalecer a rede de proteção e promover um ambiente escolar mais acolhedor.


Fonte: Ministério da Educação


Brasil propõe criação de coalizão global pela alfabetização durante reunião de ministros do G20 na África do Sul

Brasil propõe criação de coalizão global pela alfabetização durante reunião de ministros do G20 na África do Sul

Durante missão oficial à Reunião de Ministros da Educação do G20, na África do Sul, o ministro da Educação, Camilo Santana, apresentou a proposta brasileira de criação de uma coalizão global pela alfabetização na idade certa — uma iniciativa que busca unir esforços internacionais em prol do direito de todas as crianças de aprender a ler e escrever na fase adequada.


A proposta se inspira no Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado pelo MEC em 2023, e foi debatida em encontros bilaterais e multilaterais com representantes da Índia, África do Sul, OCDE, Unesco e Unicef. Segundo Camilo, a ideia é que os países firmem uma aliança internacional pela alfabetização, reconhecendo o aprendizado fundamental como base para o desenvolvimento humano e social:

“Discutimos a criação de uma coalizão global em defesa da alfabetização na idade certa. Uma proposta feita por nós, brasileiros, por entender a importância de as crianças aprenderem na idade adequada.”


Em reuniões bilaterais, o ministro dialogou com a ministra da Educação Básica da África do Sul, Siviwe Gwarube, com o secretário-adjunto da Educação da Índia, Armstrong Pame, e com o diretor de Educação e Habilidades da OCDE, Andreas Schleicher, responsável pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). O Brasil reafirmou sua participação contínua no programa, conduzido no país pelo Inep, e destacou a importância das avaliações para orientar políticas públicas.


O encontro do Fórum IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), que também reuniu representantes da Unesco, Unicef e OCDE, consolidou a intenção dos países em fortalecer políticas para a primeira infância e acelerar a alfabetização na idade certa. Em declaração conjunta, as nações ressaltaram que o aprendizado fundamental — leitura, escrita, matemática e habilidades socioemocionais — deve ser tratado como prioridade global, condição essencial para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 4 (educação de qualidade) e o ODS 10 (redução das desigualdades).


Os países reconheceram avanços na ampliação do acesso à educação nas últimas décadas, mas também alertaram para persistentes desigualdades que comprometem o progresso, especialmente em países de baixa e média renda. A coalizão proposta pelo Brasil pretende enfrentar esses desafios por meio da cooperação técnica, do intercâmbio de experiências e do compartilhamento de boas práticas em políticas públicas de alfabetização.


O ministro Camilo Santana também participa da Reunião Ministerial de Educação do G20, que aprovará a Declaração Ministerial de Educação com metas e compromissos conjuntos entre os países-membros. À margem do evento, o MEC manterá encontros bilaterais com o Departamento de Educação Superior da África do Sul e com o Departamento de Educação do Reino Unido, reforçando a presença brasileira nas agendas globais de cooperação educacional.


Fonte: Ministério da Educação


Governo lança Política Nacional de Educação Especial Inclusiva para fortalecer a inclusão escolar em todo o país

Governo lança Política Nacional de Educação Especial Inclusiva para fortalecer a inclusão escolar em todo o país

O Governo do Brasil instituiu, por meio do Decreto nº 12.686/2025, a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, reafirmando o compromisso com o direito à educação de estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação. A medida foi publicada nesta terça-feira (21) e representa um marco para a consolidação de uma educação pública inclusiva, equitativa e de qualidade, em conformidade com a Constituição Federal, a Lei Brasileira de Inclusão e a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.


Coordenada pelo Ministério da Educação (MEC), a nova política garante que a educação especial seja ofertada de forma transversal em todos os níveis e modalidades de ensino, com recursos, serviços e profissionais que complementem e apoiem o processo de escolarização. O foco central é assegurar a inclusão em classes e escolas regulares, com as adaptações necessárias para a participação plena dos estudantes.


Entre os princípios da política estão o combate ao capacitismo, a valorização da diversidade humana, a garantia da acessibilidade, o direito universal à educação e o reconhecimento das diferenças como parte da condição humana.


As diretrizes reforçam a colaboração entre União, estados e municípios e determinam a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) — um serviço pedagógico complementar à escolarização —, que deverá estar integrado ao projeto político-pedagógico (PPP) das escolas. O plano de atendimento educacional especializado (PAEE), individual e contínuo, orientará o trabalho docente, o uso de tecnologias assistivas e o acompanhamento do estudante.


A política também define o papel do profissional de apoio escolar, responsável por auxiliar na locomoção, alimentação e comunicação dos estudantes, com formação mínima de nível médio e curso específico de 80 horas. Já os professores do AEE deverão ter formação docente e, preferencialmente, especialização em educação especial inclusiva.


Para garantir a implementação, o decreto cria a Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva, formada pela União, estados, municípios e Distrito Federal. A rede atuará na formação continuada de profissionais, na produção de materiais acessíveis, no fortalecimento dos serviços de apoio técnico, e no monitoramento dos indicadores de educação inclusiva.


O apoio federal ocorrerá por meio de recursos do PDDE e do PAR, além de bolsas específicas para incentivar a organização da rede e o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas.


A política contará ainda com estrutura de governança intersetorial, garantindo o acompanhamento e o monitoramento das ações. O MEC atuará em parceria com os ministérios da Saúde, do Desenvolvimento e Assistência Social, e dos Direitos Humanos e da Cidadania para acompanhar o acesso à escola de crianças e adolescentes beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada).


Com a nova política, o Brasil avança na construção de um sistema educacional verdadeiramente inclusivo, capaz de acolher todas as pessoas e assegurar o direito à aprendizagem em igualdade de condições.


Fonte: Ministério da Educação


Brasil e África do Sul firmam acordo para fortalecer a cooperação em educação básica

Brasil e África do Sul firmam acordo para fortalecer a cooperação em educação básica

O Brasil e a África do Sul firmaram, nesta terça-feira (21), um Memorando de Entendimento sobre Cooperação na Área de Educação Básica, durante encontro entre o ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra sul-africana da Educação Básica, Siviwe Gwarube, em Skukuza, na África do Sul. O acordo reforça o compromisso dos dois países com o fortalecimento das políticas educacionais, o intercâmbio de experiências e a promoção da equidade e da inclusão por meio da educação.


Segundo o ministro Camilo Santana, o diálogo entre os países destacou temas essenciais como a alfabetização na idade certa, a formação de professores, a educação infantil e a promoção de uma política educacional antirracista. “Conversamos sobre os desafios que nos unem e o poder transformador da educação no desenvolvimento e na redução das desigualdades sociais”, afirmou.


O memorando de entendimento define sete áreas prioritárias de cooperação, incluindo:

  • Intercâmbio de professores, estudantes e técnicos;

  • Formação docente e valorização profissional;

  • Desenvolvimento da primeira infância;

  • Compartilhamento de sistemas de gestão e inovação educacional;

  • Incentivo a práticas pedagógicas voltadas às habilidades do século 21;

  • Redução da pobreza e promoção da cidadania por meio da educação;

  • Ações conjuntas para o combate às desigualdades e à exclusão social.


O acordo é resultado de tratativas iniciadas em 2023 durante a 10ª Reunião de Ministros da Educação do BRICS, e reafirmadas em 2024 na 6ª Sessão da Comissão Mista Brasil–África do Sul. Após um ano de trabalho técnico entre os dois ministérios, o documento foi finalizado e assinado oficialmente, com vigência inicial de três anos. Nesse período, estão previstas oficinas, visitas técnicas e reuniões bilaterais para acompanhamento e fortalecimento das ações conjuntas.


A parceria simboliza o comprometimento dos países do Sul Global com uma educação básica inclusiva, equitativa e voltada ao desenvolvimento sustentável, além de fortalecer os laços históricos de solidariedade entre Brasil e África do Sul.


A assinatura também marca o início da agenda oficial do ministro Camilo Santana na África do Sul, que inclui participação na Reunião de Ministros da Educação do G20, dedicada à discussão de temas como educação infantil, formação docente e reconhecimento mútuo de títulos acadêmicos.


“É o Brasil de volta ao cenário internacional, discutindo a importância da educação para o mundo”, celebrou o ministro da Educação.


Fonte: Ministério da Educação

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