ÚLTIMAS NOTÍCIAS DE SAÚDE
- A4PM

- 7 de nov.
- 6 min de leitura
Ministério da Saúde firma parceria com a ImpulsoGov para fortalecer soluções digitais na Atenção Primária

O Ministério da Saúde e a ImpulsoGov formalizaram o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) nº 21/2025, voltado ao desenvolvimento de soluções digitais para qualificar a Atenção Primária à Saúde (APS). A assinatura simbólica ocorreu nesta terça-feira (28), com participação do secretário-executivo Adriano Massuda, da diretora do DECOOP/MS, Aline Costa, e do diretor-executivo da ImpulsoGov, João Abreu. O acordo já havia sido publicado no Diário Oficial da União em 13 de outubro.
O que prevê a cooperação
Com vigência de cinco anos, o ACT estabelece uma colaboração estratégica para criar, aprimorar e avaliar tecnologias voltadas ao SUS. Entre as iniciativas previstas estão:
Desenvolvimento de um chatbot para gestantes, com orientações de pré-natal, cuidados nos primeiros dias de vida do bebê e lembretes de vacinação.
Painéis digitais de acompanhamento de pacientes, com foco na APS.
Estudos sobre impactos de tecnologias na saúde pública.
Capacitações para equipes do Ministério, apoiando a incorporação de inovações.
Uso de metodologias seguras e alinhadas à LGPD para garantir a proteção dos dados dos cidadãos.
Transformação digital do SUS
Massuda ressaltou que esta é a primeira parceria formal do Ministério com a ImpulsoGov e reforçou o compromisso com uma gestão baseada em evidências:
“O acordo reforça nosso compromisso com o uso de tecnologia para aprimorar o cuidado à população.”
João Abreu destacou que o ACT reconhece um trabalho já construído:
“A parceria legitima anos de colaboração e abre caminho para uma cooperação de longo prazo, com foco no fortalecimento do SUS.”
Atuação da ImpulsoGov
A organização já colabora com mais de 300 municípios, em 24 estados, oferecendo gratuitamente ferramentas e análises para melhorar a gestão da saúde pública. Com o novo acordo, passa a contribuir também no desenho de estratégias nacionais de inovação, apoiando o Ministério da Saúde na construção de um SUS mais:
- Moderno- Integrado- Eficiente- Centrado nas pessoas
A cooperação marca mais um avanço na agenda digital da saúde pública brasileira, ampliando o uso estratégico de dados e tecnologias para melhorar o cuidado em todo o país.
Fonte: Ministério da Saúde
Saúde lança projeto para aprimorar a coordenação do cuidado a partir da Atenção Primária

O Ministério da Saúde lançou, em parceria com o Conasems, um projeto nacional para aperfeiçoar a coordenação do cuidado a partir da Atenção Primária do SUS. A iniciativa prevê uma formação gratuita de 360 horas destinada a profissionais de todos os níveis da Atenção Primária, da atenção especializada e da vigilância em saúde, com o objetivo de ampliar a integralidade e a resolutividade dos serviços, reorganizar processos de trabalho e fortalecer o cuidado compartilhado na rede. Segundo o ministro Alexandre Padilha, a proposta contribui para um SUS mais resiliente, com a Atenção Primária atuando como ordenadora do cuidado e reduzindo tempos de espera e fragmentações do atendimento.
A formação abordará temas como princípios da APS, gestão clínica, coordenação do cuidado, manejo de condições crônicas e saúde mental, além de conteúdos sobre equidade e cuidados paliativos. A adesão dos municípios ocorrerá entre 15 e 30 de novembro, e, posteriormente, profissionais das cidades participantes poderão se inscrever no curso, que começa em março de 2026. A ação tem potencial para qualificar 4,6 milhões de trabalhadores do SUS, reforçando a capacidade das equipes de atuar de forma resolutiva nos territórios.
O projeto também conta com apoio técnico do AC Camargo Câncer Center, que participará da condução pedagógica por meio do Proadi-SUS. Além da formação, a iniciativa prevê uma premiação nacional para identificar e dar visibilidade a experiências exitosas de coordenação do cuidado implementadas durante o curso. As práticas selecionadas integrarão um acervo de referência para apoiar estratégias de ordenação das redes de atenção em todo o país.
Fonte: Ministério da Saúde
Com 30% dos municípios em alerta, Ministério da Saúde lança campanha nacional de combate às arboviroses

O Ministério da Saúde lançou a campanha nacional “Não dê chance para dengue, zika e chikungunya” após apresentar novos dados que mostram redução de 75% nos casos de dengue em 2025, mas alerta para o fato de que 30% dos municípios seguem em situação de risco. A pasta anunciou ainda R$ 183,5 milhões extras para ampliar tecnologias de controle do Aedes aegypti, como o método Wolbachia, que será expandido de 12 para mais de 80 cidades.
Mesmo com a queda dos casos e óbitos, o ministério reforça que as mudanças climáticas ampliam o risco de transmissão e que o trabalho preventivo deve ser intensificado antes do período sazonal. A campanha convoca população e gestores para o Dia D da Dengue, no dia 8 de novembro, e destaca ações já em curso, como centros de hidratação da FN-SUS, distribuição de insumos e instalação de estações disseminadoras de larvicidas. O governo também avança na agenda de vacinação com a futura produção nacional da vacina do Butantan, prevista para 2026, e segue priorizando a imunização de crianças e adolescentes.
Fonte: Ministério da Saúde
Ministério da Saúde publica política para aprimorar decisões baseadas em evidências

O Ministério da Saúde publicou a Política de Monitoramento e Avaliação (PMA-MS), estabelecida pela Portaria GM/MS nº 8.585/2025, com a proposta de tornar o processo decisório do SUS mais transparente, eficiente e orientado por evidências. A nova política abrange todas as intervenções sob responsabilidade da pasta e passa a organizar, de forma contínua, o monitoramento e a avaliação de programas, redes e estratégias em saúde, com foco na qualificação da gestão, no fortalecimento do controle social e na melhoria das ações voltadas à população.
A PMA-MS será guiada por princípios como transparência, equidade, eficiência e participação social, e definirá anualmente, por meio de um Plano de Monitoramento e Avaliação aprovado pelo CCMA-SUS, prioridades estratégicas a serem acompanhadas. A portaria também reforça a necessidade de integração institucional, de uso de indicadores mensuráveis e da formação continuada de gestores e trabalhadores, incorporando a educação permanente ao processo de trabalho.
O monitoramento ficará a cargo do DEMAS/SEIDIGI, que acompanhará a implementação das políticas, construirá sistemas informatizados e analisará indicadores estratégicos. Já a avaliação utilizará metodologias capazes de medir desempenho, resultados e impactos, produzindo recomendações para aprimoramento contínuo. Os resultados das análises serão divulgados publicamente, garantindo transparência, e poderão incluir pesquisas desenvolvidas em parceria com instituições de ensino e pesquisa.
Com a nova política, o CCMA-SUS teve suas atribuições ampliadas, passando a propor iniciativas para viabilizar a PMA-MS, estruturar sua governança, aprovar o plano anual e sugerir linhas de pesquisa. Ao instituir esse marco estratégico, o Ministério da Saúde reforça seu compromisso com decisões baseadas em evidências e com uma gestão mais eficiente e qualificada. Como destacou a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, a política fortalece a capacidade do SUS de transformar dados em ação e de entregar melhores resultados para a população.
Fonte: Ministério da Saúde
Brasil apoia a eliminação do uso dos amálgamas dentários contendo mercúrio

O Brasil reafirmou, durante a 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6), em Genebra, seu compromisso com a redução gradual e a futura eliminação do uso de amálgamas dentários contendo mercúrio. A posição brasileira apoia o phase out global até 2030, mas defende que a transição seja feita de forma segura e planejada, garantindo que a população continue tendo acesso aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo SUS.
Segundo o Ministério da Saúde, o país já avançou significativamente no uso de alternativas ao mercúrio. Entre 2019 e 2024, o amálgama caiu de 5% para 2% dos procedimentos restauradores realizados na rede pública. Esse resultado é impulsionado pela adoção crescente de resinas compostas e ionômero de vidro, além da expansão das equipes de saúde bucal no âmbito do Brasil Sorridente, que hoje soma mais de 34 mil equipes em todo o território nacional.
Durante o evento, o Ministério da Saúde também anunciou o pré-lançamento do Plano Estratégico para Medidas de Atenção, Vigilância e Promoção à Saúde de Populações Expostas ao Mercúrio. O documento foi elaborado por um grupo instituído em 2023 e orientará as ações nacionais relacionadas ao tema, alinhado aos princípios do SUS e aos compromissos da Convenção de Minamata. De acordo com a coordenadora Eliane Ignotti, o Plano reforça o compromisso interinstitucional com a proteção da saúde de populações expostas ou potencialmente expostas ao elemento químico.
Na COP 6, o Brasil destacou ainda seu percurso em sustentabilidade. Desde 2017, utiliza exclusivamente amálgama encapsulado, que reduz riscos de exposição ocupacional e ambiental. Apesar disso, o Ministério da Saúde alertou que uma proibição imediata poderia comprometer a cobertura assistencial em regiões onde materiais alternativos ainda não conseguem substituir plenamente o amálgama — o que contraria preceitos de equidade e universalidade do SUS.
O país defende uma transição responsável, que reduza riscos ambientais sem deixar lacunas no atendimento odontológico. Como reforça o coordenador-geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Edson Hilan, o compromisso brasileiro une saúde pública, proteção ambiental e avanço tecnológico. Ele afirma que o Brasil segue trabalhando para substituir de maneira definitiva os materiais com mercúrio, preservando a segurança dos tratamentos e a proteção do meio ambiente, em conformidade com as metas internacionais da Convenção de Minamata.
Fonte: Ministério da Saúde




Comentários