top of page
16252257_rm380-14.png
Buscar

10 dicas práticas para eliminar focos do mosquito da dengue e proteger sua casa

  • Foto do escritor: A4PM
    A4PM
  • 7 de nov.
  • 3 min de leitura

Com a chegada das chuvas, cresce o risco de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A boa notícia é que pequenas ações no dia a dia podem reduzir drasticamente a presença do mosquito em casa e na vizinhança. Prevenir continua sendo a maneira mais eficiente de evitar novos casos, e isso começa pela eliminação dos criadouros.


10 dicas práticas para eliminar focos do mosquito da dengue e proteger sua casa

Neste post, reunimos 10 dicas simples e eficazes para que você mantenha seu ambiente

protegido:


✅ 1. Elimine qualquer água parada

Vasos, pratos de plantas, garrafas viradas para cima, pneus e recipientes esquecidos no quintal são ambientes perfeitos para o mosquito se reproduzir.

✅ 2. Limpe calhas e ralos regularmente

Folhas acumuladas e sujeiras podem reter água, favorecendo a formação de criadouros.

✅ 3. Mantenha caixas d’água bem tampadas

Tonéis, barris e reservatórios precisam estar totalmente vedados.

✅ 4. Cuide da piscina

Mesmo quando não estiver em uso, a água deve ser tratada e a piscina mantida coberta.

✅ 5. Descarte corretamente o lixo

O acúmulo de resíduos ao ar livre favorece o acúmulo de água e atrai mosquitos.

✅ 6. Use repelente e roupas adequadas

Principalmente em áreas com transmissão ativa de arboviroses.

✅ 7. Instale telas de proteção

Uma medida simples que reduz a entrada de mosquitos pela casa.

✅ 8. Avise a vigilância sanitária sobre possíveis focos

Denuncie terrenos abandonados, poças ou locais com acúmulo de água.

✅ 9. Receba os Agentes de Combate às Endemias

Eles são responsáveis por identificar e eliminar focos antes que o mosquito se multiplique.

✅ 10. Verifique a vacinação de crianças e adolescentes

O imunizante contra dengue está disponível para jovens de 10 a 14 anos em municípios prioritários.


Ações nacionais de combate às arboviroses

Em 3 de novembro, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Não dê chance para dengue, Zika e chikungunya”, reforçando a importância da prevenção e anunciando R$ 183,5 milhões para ampliar tecnologias de controle vetorial em todo o país.

O Brasil registra atualmente 1,6 milhão de casos prováveis de dengue — uma redução de 75% em relação ao mesmo período do ano anterior. Mesmo assim, o alerta permanece, já que o mosquito continua circulando em todas as regiões.

Além da campanha, o Ministério da Saúde mantém ações permanentes, como:

  • fiscalização de imóveis e terrenos por Agentes de Combate às Endemias;

  • uso do carro “fumacê” em áreas com aumento de casos;

  • monitoramento público dos dados de arboviroses pelo Painel de Monitoramento.


Método Wolbachia: tecnologia que reduz a transmissão

Entre as ações inovadoras está o método Wolbachia, que consiste em inserir no Aedes aegypti uma bactéria que impede o desenvolvimento do vírus dentro do mosquito. Isso reduz significativamente a capacidade de transmissão da dengue, zika e chikungunya. A técnica vem sendo ampliada para novas cidades e tem apresentado resultados expressivos.


Vacinação contra dengue

Desde 2024, o SUS oferece a vacina contra a dengue para adolescentes de 10 a 14 anos em municípios com maior incidência da doença. Até agora, milhões de doses já foram distribuídas, contribuindo para reduzir casos graves.


Como identificar os sintomas da dengue

Os sinais da doença costumam aparecer entre 4 e 10 dias após a picada. Fique atento a:

  • febre alta repentina;

  • dor atrás dos olhos;

  • dores musculares e articulares;

  • manchas vermelhas na pele;

  • náuseas, vômitos e diarreia;

  • dor nas costas;

  • conjuntivite.


Sinais de alarme

Procure atendimento imediatamente caso haja:

  • dor abdominal intensa;

  • vômitos persistentes;

  • sangramentos;

  • dificuldade respiratória;

  • queda de pressão;

  • acúmulo de líquidos.


Tratamento e cuidados essenciais

O tratamento é baseado em hidratação intensa e repouso. A automedicação deve ser evitada, já que alguns medicamentos podem agravar o quadro. Em caso de suspeita, a orientação é buscar rapidamente um serviço de saúde e seguir o acompanhamento clínico recomendado.

Se cada pessoa fizer sua parte, evitamos novos surtos e protegemos nossas comunidades. Prevenção é responsabilidade de todos, e começa dentro de casa.


Comentários


INSCREVA-SE NA NOSSA NEWSLETTER

bottom of page